A situação de violência sexual contra crianças e adolescentes, que tem acontecido no Brasil e no mundo, nos causa indignação e evidencia que as sociedades, apesar de todo o desenvolvimento científico e tecnológico alcançado, convivem com crimes que ferem a integridade física e psicológica daqueles a quem deveriam assegurar proteção e prioridade absoluta. Frente a essa realidade, o Poder Público e a sociedade civil se vêem chamados à desafiante tarefa de construir estratégias de enfrentamento, para assegurar a crianças e adolescentes o direito ao desenvolvimento saudável, livre de quaisquer formas de violência. O enfrentamento da violência contra a criança e o adolescente teve sua urgência reconhecida e fortalecida, no Brasil, a partir da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente. E o direito da criança e do adolescente entrou definitivamente para a agenda pública e de mobilização, compondo um conjunto dos esforços em âmbito internacional. Desde então, foram adotadas importantes ações de enfrentamento das diversas formas de violência sexual cometidas contra crianças e adolescentes, por meio do empenho articulado do Poder Público e da sociedade civil organizada. O enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes requer um trabalho articulado em rede: assistência social, demais políticas públicas, órgãos de defesa de direitos e sociedade, com centralidade nas famílias. É preciso, sobretudo, uma grande reflexão sobre a cultura brasileira e sobre valores difundidos, para que crianças e adolescentes sejam concebidos verdadeiramente como sujeitos. Espero que o Poder Público e cada cidadão e cidadã se sintam mobilizados a construir uma sociedade mais protetora, a ser guardiães do direito de nossas crianças e adolescentes, para que possam ter preservado o que possuem de mais precioso e frágil: sua infância, sua adolescência e sua condição peculiar de pessoas em desenvolvimento. Faça bonito! Proteja nossas crianças e adolescentes!
Temos sido sobressaltados com notícias que denunciam negligências de pais com filhos que são menosprezados e muitas vezes entregues ao mundo do crime. Pais assim não podem continuar coma guarda dos filos, pois acabam servindo de péssimo exemplo. Marcos Lemos
ResponderExcluirVAL CABRAL, NEM TODAS AS MULHERES QUE PAREM, PODEM SER CONSIDERADAS COMO MÃES. ALGUMAS NEM COM VACAS E CADELAS SE PARECEM... QUE O DIGAM AQUELAS QUE JOGAM RECÉM NASCIDOS NO LIXO E PROSTITUEM SUAS PRÓPRIAS FILHAS. FERNANDO BRITO
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