O poder público, quando quer, faz acontecer. No Rio, dizia-se que o tráfico comandava morros e favelas e que a polícia não poderia entrar sem autorização. Por outro lado, a polícia desacreditada e supostamente corrompida, parecia não ter forças para enfrentar o problema, com o governo agindo sempre paliativamente. Os criminosos chegaram ao ponto de sentirem-se “deuses”, partindo em ações para difundir o pavor no Rio, com ataques e queima de veículos. Graças a Deus, foi a gota d’água que faltava para mexer com os brios dos policiais de bem e com a “alma” dos governantes, que permaneciam inertes, deixando a população entregue aos criminosos. As operações policiais realizadas no Rio, demonstram que o poder do Estado é considerável quando se trata de combater o crime, e o que o limita é a ausência de vontade e de coragem dos governantes, pois quando superados esses empecilhos o que se materializa é a libertação da sociedade e a necessária presença do Estado em cada comunidade. Deixo esse exemplo para reafirmar minha confiança na possibilidade de termos um Estado melhor, desde que as autoridades públicas resolvam agir em defesa da sociedade e não sucumbam à covardia nem aos interesses menores, fortalecendo o Estado em sua estrutura organizacional e qualificando fortemente as carreiras do serviço público.
A gente nao pode esperar por soluções advindas do estado, pois nossos governantes só pensam em roubar o dinheiro que deveria servir paragarantir melhor segurança pública.
ResponderExcluirReinaldo Dantas
O grande problema: deixar o Exército no meio deste filme que tem a história do caos do Rio de Janeiro causado por governantes que finjiam que o problema dos morros não era com eles e sobre promiscuidade que assegura a impunidade entre políticos corruptos, policiais idem, traficantes de armas e drogas – e consumidores.
ResponderExcluirFernando Olinto
Seu blog é um resgate histórico da imprensa séria. A coragem de vc em expor os erros e informar bem é digna de louvor.
ResponderExcluirWellington Monteiro