Prefeitura Itabuna

Câmara

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6 de dezembro de 2010

A INÉRCIA DAS AUTORIDADES DIANTE DOS LIXÕES

Aumentativo apropriadamente definidor de um grande problema, “lixão” é um termo devidamente incorporado ao moderno vocabulário brasileiro. Em sua origem e significado mais corrente, o termo se pretender nomear um grande acúmulo de resíduos sólidos, principalmente reunindo a coleta do descarte de uma cidade (ou bairro de grande porte). Com passar do tempo e o vertiginoso crescimento dessas montanhas de dejetos, o termo passa a ser sinônimo de um problema gigantesco, de fundo impacto ambiental, social e econômico. E os lixões proliferam-se, a despeito de todos os alertas sobre seus malefícios. A primeira vista, um dos males óbvios dos lixões é o próprio impacto visual. Dispensando-se maiores descrições dessa visão repugnante, deve-se assinalar a estupidez de localizar tais impropriedades urbanas exatamente nas rotas turísticas, como em algumas cidades sulbaianas. Os lixões crescem irresistivelmente. E, nesse crescimento, aumentam os riscos de toda ordem. A fumaça intensa, incontida, dificultava a vida das pessoas e compromete o ecossistema local. Esses lixões nada mais fazem que cumprir sua triste sina. A autocombustão é uma delas, pois o acúmulo de gases associado às condições climáticas não poderiam causar outra coisa senão o popular “fogo de monturo”. Com o inchaço dos centros urbanos associado à inação das autoridades responsáveis, os lixões e seus transtornos crescem a olhos vistos. Pena que não queiram ver.

6 comentários:

  1. O governo ainda não se conscientizou sobre os impactos visuais, químicos, físicos sociais e ambientais provocados pelo lixão aqui em Itabuna.
    Reginaldo de Freitas

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  2. ALguém tem avisar e alertar o prefeito sobre os problemas que advém do lixão: decomposição bacteriana, poluição por metais pesados, poluição de culturas agrícolas, desaparecimento da flora e da fauna terrestre e aquática... Rildo Gomes

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  3. O lixão causa contaminação do solo: Altera o pH, interfere nos nutrientes, atrapalhando o desenvolvimento de plantas e afetando os seres vivos presentes neste solo... Contaminação da água: Altera o pH, reduz a capacidade das plantas aquáticas realizarem a fotossíntese por escurecer a água e bloquear a entrada de luz solar, fazendo com que o oxigênio dissolvido reduza, matando os seres ali presentes.
    Francisco Borges

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  4. Val Cabral, é muito triste observar a grande quantidade de idosos e crianças sobrevivendo do lixão, sem que aconteçam políticas públicas que busquem resolver este drama social. Everaldo Andrade

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  5. Prezado amigo Val Cabral

    O impacto causado por determinados resíduos pode trazer conseqüências irreversíveis ao meio ambiente. Na questão do lixo doméstico, sabe-se que materiais como pilhas de rádio, são colocados tranqüilamente dentro dos sacos de lixo (que são de plástico). As pilhas contêm mercúrio, que representa um dos mais sérios e graves problemas de contaminação do homem e do meio ambiente. É absorvido pelos organismos vivos e vai se acumulando de forma contínua durante toda a vida. Pela contaminação da terra ou da água (lixiviação para o lençol freático), entra com facilidade na cadeia alimentar, representando um perigo potencial para o homem, que se alimenta dos peixes ou aves das áreas vizinhas aos lixões. A ação tóxica do mercúrio afeta o sistema nervoso central, provocando lesões no córtex e na capa granular do cérebro. São observadas alterações em órgãos do sistema cardiovascular, urogenital e endócrino. Dentre os principais sintomas menciona-se a paralisia, dormência dos lábios, mãos e pés, distúrbios emocionais, fadiga, perda da memória, cefaléia, gengivite, estomatite e gosto metálico.
    Em casos de intoxicações severas, os danos são irreparáveis.

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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  6. EM ITABUNA O LIXÃO NUNCA RECEBEU ATENÇÃO DEVIDA DOS PREFEITOS ATUAL E ANTERIORES. ISSO SÓ AGRAVOU A SITUAÇÃO DAS FAMÍLIAS QUE SOBREVIVEM DAQUELE FLAGELO HUMANO. GUTEMBERG MATOS

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