Aumentativo apropriadamente definidor de um grande problema, “lixão” é um termo devidamente incorporado ao moderno vocabulário brasileiro. Em sua origem e significado mais corrente, o termo se pretender nomear um grande acúmulo de resíduos sólidos, principalmente reunindo a coleta do descarte de uma cidade (ou bairro de grande porte). Com passar do tempo e o vertiginoso crescimento dessas montanhas de dejetos, o termo passa a ser sinônimo de um problema gigantesco, de fundo impacto ambiental, social e econômico. E os lixões proliferam-se, a despeito de todos os alertas sobre seus malefícios. A primeira vista, um dos males óbvios dos lixões é o próprio impacto visual. Dispensando-se maiores descrições dessa visão repugnante, deve-se assinalar a estupidez de localizar tais impropriedades urbanas exatamente nas rotas turísticas, como em algumas cidades sulbaianas. Os lixões crescem irresistivelmente. E, nesse crescimento, aumentam os riscos de toda ordem. A fumaça intensa, incontida, dificultava a vida das pessoas e compromete o ecossistema local. Esses lixões nada mais fazem que cumprir sua triste sina. A autocombustão é uma delas, pois o acúmulo de gases associado às condições climáticas não poderiam causar outra coisa senão o popular “fogo de monturo”. Com o inchaço dos centros urbanos associado à inação das autoridades responsáveis, os lixões e seus transtornos crescem a olhos vistos. Pena que não queiram ver.
O governo ainda não se conscientizou sobre os impactos visuais, químicos, físicos sociais e ambientais provocados pelo lixão aqui em Itabuna.
ResponderExcluirReginaldo de Freitas
ALguém tem avisar e alertar o prefeito sobre os problemas que advém do lixão: decomposição bacteriana, poluição por metais pesados, poluição de culturas agrícolas, desaparecimento da flora e da fauna terrestre e aquática... Rildo Gomes
ResponderExcluirO lixão causa contaminação do solo: Altera o pH, interfere nos nutrientes, atrapalhando o desenvolvimento de plantas e afetando os seres vivos presentes neste solo... Contaminação da água: Altera o pH, reduz a capacidade das plantas aquáticas realizarem a fotossíntese por escurecer a água e bloquear a entrada de luz solar, fazendo com que o oxigênio dissolvido reduza, matando os seres ali presentes.
ResponderExcluirFrancisco Borges
Val Cabral, é muito triste observar a grande quantidade de idosos e crianças sobrevivendo do lixão, sem que aconteçam políticas públicas que busquem resolver este drama social. Everaldo Andrade
ResponderExcluirPrezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirO impacto causado por determinados resíduos pode trazer conseqüências irreversíveis ao meio ambiente. Na questão do lixo doméstico, sabe-se que materiais como pilhas de rádio, são colocados tranqüilamente dentro dos sacos de lixo (que são de plástico). As pilhas contêm mercúrio, que representa um dos mais sérios e graves problemas de contaminação do homem e do meio ambiente. É absorvido pelos organismos vivos e vai se acumulando de forma contínua durante toda a vida. Pela contaminação da terra ou da água (lixiviação para o lençol freático), entra com facilidade na cadeia alimentar, representando um perigo potencial para o homem, que se alimenta dos peixes ou aves das áreas vizinhas aos lixões. A ação tóxica do mercúrio afeta o sistema nervoso central, provocando lesões no córtex e na capa granular do cérebro. São observadas alterações em órgãos do sistema cardiovascular, urogenital e endócrino. Dentre os principais sintomas menciona-se a paralisia, dormência dos lábios, mãos e pés, distúrbios emocionais, fadiga, perda da memória, cefaléia, gengivite, estomatite e gosto metálico.
Em casos de intoxicações severas, os danos são irreparáveis.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
EM ITABUNA O LIXÃO NUNCA RECEBEU ATENÇÃO DEVIDA DOS PREFEITOS ATUAL E ANTERIORES. ISSO SÓ AGRAVOU A SITUAÇÃO DAS FAMÍLIAS QUE SOBREVIVEM DAQUELE FLAGELO HUMANO. GUTEMBERG MATOS
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