Para bem de todos e felicidade geral da Nação (pelo menos para a imensa maioria da população) vários mitos que pesavam sobre a insegurança pública estão sendo vencidos pela reconquista de favelas cariocas. Um desses mitos dizia da impossibilidade de sucesso numa operação de invasão aos morros superpovoados. Avaliações profetizavam desde a derrota dos invasores por conta de aguerridos e imbatíveis combatentes das gangues enraizadas nessas comunidades, até a possibilidade de um grande derramamento de sangue inocente, sob chuvas de balas perdidas. Ao vivo, o povo brasileiro acompanhou a irresistível caminhada das tropas morros acima, enfrentando os bandidos à bala, desalojando-os, prendendo-os e capturando armas e drogas. Sem prejuízos colaterais significativos. Outro mito corrente dava conta da impossibilidade das distintas forças policiais desencadearem uma ação conjunta coordenada em toda a sua extensão, desde a partilha das informações reservadas, até a própria reserva desses conjuntos de dados. Nos últimos dias, todo Brasil testemunhou uma exemplar unidade operacional entre diferentes corporações policiais e distintas armas militares, além de vários níveis dos poderes executivo e judiciário. Dois dentre muitos mitos estão destruídos. Fortalezas do crime organizado, nos morros cariocas, estão desmanteladas. Territórios inegavelmente dominados pelo tráfico estão libertos. O destemor dos bandidos bem armados converteu-se em desabalada carreira onde esgotos converteram-se em rota de fuga. Outro mito pode surgir agora: Considerar desbaratado o crime organizado. Ledo engano. O tráfico segue sendo forte, apesar do revés carioca. É parcial a vitória obtida nesses dias de combates em dois morros do Rio de Janeiro. A guerra terá de continuar.
O ESTADO NÃO DEVE DEIXAR O COMBATE A ESTE CRIME, POIS ISSO SIGNIFICARÁ MORTES DE PESOAS INOCENTES, QUE COLABORARAM COM DELAÇÕES E INFORMAÇÕES SOBRE ONDE FUNCIONAVAM BOCAS DE FUMO. JOSELITO BRITO
ResponderExcluirVal Cabral
ResponderExcluirAliviar para o tráfico, é facilitar o retorno dos bandidos e o aumento da criminalidade.
Edmilson Brito