SEJA UM FDP

A prostituta trabalha vendendo um serviço que é exclusivamente seu, ou seja, usando algo que é dela, seu próprio corpo. Ela cobra pouco por algo tão precioso e ignora todo um preconceito social, tudo isso pra poder se alimentar e poder se manter diariamente. Do outro lado temos os “gravatas” os homens do poder, que vendem e negociam serviços públicos, brincam com o patrimônio estatal pra saciar seus bolsos e distribuem gentilezas aos seus coligados partidaristas. É impressionante também a forma como os “gravatas” respeitam seus subordinados do setor publico, é uma consideração frutífera e harmoniosa, muitas vezes os servidores são assediados moralmente, não podem participar de movimentos sindicalistas, ou ao menos fazer qualquer tipo de reivindicação. Viu como é que se faz? É melhor não ver! Abrir a boca e chamar um cara desse tipo de “filho da puta” é uma agressão às prostitutas, pois se fossem realmente filhos delas eles aprenderiam a vender o que é próprio e não o que é dos outros, mas pena que no Brasil os criticados são os da beira da estrada, sem educação e sem oportunidades, mas é hora de aplaudir alguém, afinal de contas é hora de eleger um “gravata” e continuar a ser um filho da... omissão. (Tiago Reis - Estudante de Filosofia da UESC e Agente de Tributos Prefeitura Municipal de Itabuna/Ba. - E-Mail: tiagoefesios@hotmail.com).