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25 de outubro de 2010

O MEIO AMBIENTE E A NOSSA CARÊNCIA DE ENERGIA

Desde os tempos mais remotos da civilização, o homem tem buscado na natureza fontes de energia para facilitar o seu cotidiano, indo do fogo produzido pela lenha até a energia produzida pela fusão de átomos. As fontes de energia podem ser classificadas em renováveis e não renováveis. A energia renovável é a extraída de fontes naturais capazes de se regenerarem, tais como a energia solar, do vento (eólica), ondas do mar, biocombustíveis, carvão vegetal e hidrelétricas, entre outras. A energia não renovável é a encontrada na natureza em quantidades limitadas, que com sua utilização se extingue, tais como o petróleo, gás natural e carvão mineral. Ainda hoje, os combustíveis derivados do petróleo são os mais utilizados nos veículos automotivos. Na classe dos biocombustíveis, destacam-se o álcool produzido a partir da cana-de-açúcar e da madeira e o biodiesel. Este último, que é o óleo virgem derivado de algumas espécies de plantas, apresenta vantagens muito interessantes, como a possibilidade real de substituir quase todos os derivados do petróleo sem modificação nos motores. Tendo em vista tantas vantagens, o governo brasileiro tem estimulado a produção e comercialização do biodiesel. O biodiesel é uma alternativa relativamente eficiente para amenizar diversos problemas relacionados à emissão de gases e, automaticamente, combater o efeito estufa, que tem uma das principais causas a queima de combustível fóssil. Contudo, ele precisa de extensas áreas para o cultivo das plantas, podendo, em alguns casos, fazer a agricultura alimentícia migrar para áreas mais distantes dos pólos consumidores e mesmo concorrer com ela. A energia hidrelétrica, a produzida em grandes hidrelétricas, é a principal fonte energética utilizada pela população, por exemplo, pela população brasileira. O problema das grandes usinas hidrelétricas é o prejuízo ambiental e social local, devido a grande área coberta pelas águas represadas. A energia solar e a eólica nas últimas décadas têm merecido destaque por serem considerada energias limpas, ou seja, causam mínimos transtornos ambientais, ganhando a cada dia mais áreas cobertas com dispositivos de captação no planeta.

5 comentários:

  1. Vivemos todos os dias em contato com a energia mais expressiva do planeta, a do sol. E o Brasil tem fortes motivos para utilizar essa energia gerada em abundância, já que é um dos países mais ricos no mundo em incidência de raios solares, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Apesar disso, a geração de energia solar é ainda pequena e um dos principais motivos é a falta de investimentos em pesquisas para desenvolver sistemas mais eficientes, que poderiam assegurar o uso eficiente da energia solar.

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  2. Além de somar menor impacto ambiental, a energia solar para o aquecimento de água pode ser uma opção sustentável e economicamente viável para os empreendimentos que exigem o consumo de água quente. Solução não só para as grandes empresas, mas também para pequenos comerciantes.

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  3. O que me incomoda é a falta de incentivo ao uso de placas de energia solar. Se os governos (municipais, estaduais e federal) oferecessem benefícios - como redução de tributação e subsídios - que barateassem os equipamentos, certamente a população iria aderir. Com a vantagem de diminuir os valores das contas de energia, além de reduzir o consumo do sistema elétrico brasileiro.

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  4. Será que parte dos bilhões de reais a serem investidos na construção de hidrelétricas não poderia ser usada para subsidiar a produção e a compra de aquecedores solares? Afinal de contas, os consumidores residenciais exercem grande influencia na demanda de energia.

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  5. A população, que é a maior interessada em reduzir as suas despesas, não consegue perceber as vantagens em utilizar placas solares e produzir energia elétrica, o governo não consegue ou não quer trazer essas melhorias para a população.Eu acredito que se o governo investir, o Brasil teria condição de produzir essa tecnologia em larga escala e até mesmo pensar em exportação, por que não!?

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