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Câmara

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25 de outubro de 2010

“DE TANTO LUTAR PELA VIDA, ESQUECEMOS DE VIVER”

Há muitos anos assisti a um filme intitulado “Tempos Modernos”, dirigido e apresentado pelo notável e inesquecível Charlie Chaplin. Nesse filme ele já apresentava a angústia do homem diante do automatismo da vida na era industrial, em um fábrica de baterias. O progresso científico e tecnológico que o mundo assiste atualmente é verdadeiramente fantástico. Lamentavelmente, o progresso material da humanidade não tem sido acompanhado da evolução moral; as conquistas técnicas infelizmente não trouxeram em seu bojo a dignidade, o afeto e a ética. É triste, mas é a verdade: a violência é a marca dos tempos modernos. As drogas dominam a juventude e a prostituição infantil é uma verdadeira chaga na dignidade da civilização moderna. Os traficantes estão andando de computador. Os assassinatos se multiplicam a cada dia, a vida humana perde o seu valor e a violência domina e amedronta o mundo. A paz tão ansiosamente esperada se distancia cada vez mais da nossa vida. É inacreditável que milhares de homens se dediquem apenas ao mal, que sejam criaturas dotadas de cérebro, coração e espírito e que façam da vida uma caminhada suja, torpe e mutiladora. A humanidade está cansada de ódio, de desamor, de falta de respeito e consideração. Até na política os homens se digladiam de forma desastrosa para conseguir a vitória dos seus objetivos. É uma pena. A vida de todas as pessoas é uma luta pela sobrevivência condigna, mas é imperioso que o casal encontre tempo para o diálogo com os filhos, porque não esqueçam que o amor é a única realidade humana que nos transcende e nos transporta para fora de nós mesmos. Em todos os casos onde a família é destruída por culpa do pai ou da mãe, a criança sofre muito em qualquer situação econômica; a criança sente-se abandonada, confinada, punida, inibida, crescendo recheada de conflitos. Esse é o grande problema dos tempos modernos. Temos que fazer todo o esforço para caminhar com a mente limpa. Há muitas pessoas que têm fartura, dinheiro, mas mendigam o pão do prazer, da alegria e da sabedoria. Vejam a influência dos bons pensamentos daqueles 33 homens que ficaram presos a 700 metros no fundo da terra. Sabiam que a sua salvação dependeria da coragem de cada um, da fé em Deus e da esperança. E pensaram alto, e lutaram contra todos os obstáculos e venceram. Portanto, caro leitor, felicidade é uma questão de arquitetura pessoal. Nos tempos modernos, nosso querido Brasil possui 30 milhões de depressivos. Não seja um deles. O próprio Deus nos quer alegres, sorridentes, corajosos apesar dos obstáculos da vida. Nos tempos modernos apesar de tantos conflitos, tenha certeza que você nasceu para triunfar. Portanto, persevere, insista. Outro dia li no para-choque de um caminhão: “De tanto lutar pela vida, esquecemos de viver”. Realmente isso acontece nos tempos atuais cheios de tarefas, escravos do relógio, lutando desesperadamente para ter, o homem termina cansado, doente, deprimido, enquanto a vida vai passando. Não deixe escapar pelos dedos o maior tesouro que Deus lhe presenteou, que é a sua vida.

3 comentários:

  1. O ser humano não deve viver só para trabalhar, pois ele deve guardar um tempinho para sua famiília e para si mesmo.
    Pois uma pessoa que vive só para o trabalho, é uma pessoa sem tempo para curtir a vida.

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  2. Estamos nuito apegados as coisas materiais, por isso trabalhamos para adquirir, mas esquecemos de que nossa vida não tem sentido só em bens materiais, precisamos de saúde, paz, amor, alegria, diversão e outras coisas relacinadas ao mundo.
    Ficamos muitas vezes preocupados em fazer bonito, encenar uma novela que não existe , tipo, ter dinheiro para poder esbanjar.
    Nós vivemos num mundo capitalista que para "sobreviver" precisa ter dinheiro.Vivemos para o trabalho, não para a vida pessoal, não cuidamos de nossos amores , de nosso planeta, de nosso meio ambiente. Devemos viver a vida com saúde, paz e amor!!

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  3. Dainte de tanta porcaria e crime que esse rapaz já fez, fraudar um simples conta-cheque para ele é como tomar um sorvete. Não é a tôa que o seu nome é Ruy porquinho. nhôc nhôc. fucs fucs! Telma Nunes

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