Tomar a iniciativa e partir para o ataque num debate eleitoral não é para amadores, ensinou outra vez o duelo transmitido pela Band. Candidata de primeira viagem, espantosamente desarticulada, desprovida de raciocínio ágil, sem vestígios de carisma, Dilma Rousseff desencadeou a ofensiva já na primeira pergunta a José Serra. Levou o troco mas foi em frente. Nas duas horas seguintes, sempre na fronteira do chilique, a veia da pálpebra esquerda latejante de cólera, sobrancelhas em arco de normalista contrariada, tentou combater simultaneamente o português, a lógica e os fatos — além do adversário experiente e tranquilo. Fracassou espetacularmente. Abalroada por contragolpes sucessivos, levada às cordas por alusões ao bando de Erenice Guerra e ao descompromisso com a coerência, Dilma voltou a “comprimentar” meio mundo, evocou duas vezes uma mesa atulhada de árabes e judeus, conjugou a cada dois minutos o verbo tergiversar, embaralhou temas distintos ao perguntar ou responder, frequentemente não conseguiu dizer coisa com coisa, declarou-se indignada com o que até agora não passava de “factoide”, injuriou a mulher do oponente, fez tudo o que não devia. Depois de 120 minutos de agressividade e grosserias, queixou-se do baixo nível da campanha. Dilma não aprendeu a atacar nem sabe defender-se. Nitidamente superior em todos os quesitos, nem por isso Serra foi brilhante. Pode melhorar muito. Pode ser bem mais contundente. A arrogância da oponente o autoriza a ser menos gentil. Deve expor com crueza alguns itens do vasto prontuário. Precisa entender que os brasileiros desinformados estão prontos para aprender que as privatizações modernizaram o país. Mas o essencial é que começou a percorrer o caminho correto. Aparentemente, Serra preferiu transformar o primeiro debate do segundo turno como laboratório para aperfeiçoar a estratégia e a tática que adotará nos próximos. Além de confirmar que Dilma é a adversária que todo candidato pede a Deus, o confronto na Band mostrou que o eleitorado terá de escolher entre um administrador competente e uma gerente debutante. Em pouco tempo estará consolidada a certeza de que disputam o segundo turno um político com currículo respeitável e uma novata que oculta a folha corrida. Cumpre a Serra deixar claro que, entre os dois candidatos à Presidência da República, só um pode garantir que não vai desonrar o cargo. (Augusto Nunes - www.veja,com.br)
Apesar de ser eleitor do Serra acho que ele foi deve pegar mais pesado com a candidata oficial, que por sinal esta nervosa e perdida neste final de segundo turno... com absoluta certeza, porque sabe que a derrota será inevitável. José Serra vai ganhar esta eleição e Lula saberá assim, que ele não é um Deus! Kleber Barreto
ResponderExcluirÉ lamentavel o nivel dos candidatos Dilma e Serra, juntando todos não chegariamos a metade de um candidato descente. Só não irei anular ou votar em branco pois acho que temos que ter carater para escolher um. Mas tá dificil. Francisco Vieira
ResponderExcluirPassado! Temos que levar em conasideração passado de todos, bem como experiencia, mas uma vez os marqueteiros e acessorese estão dando o tom das eleições. Não nos enganemos, existe um verdadeiro fantoche entre os candidatos. As mudanças são notaveis e niguém muda seu estilo tão drasticamente. Pensem nisso!
ResponderExcluirReginaldo Gomes
Mesmo Dilmão sendo guerrilheira, assaltante, terroristas, atéia, atôa, sapato longo, irei votar nela, pois sou a favor do casamento gay, da libertinagem, da sacanagem e da promiscuidade. Quero que os brasileiro se fodam, se matem e se comam. Afs, tenho horror a pobre, preto e burro. Quero casar com meu amante (Carlão), adotar uma menina e passear com eles nas praças, jardins e cinemas.
ResponderExcluirAss: Aldo Basto
VOTO NO SERRA PORQUE ALÉM DE SER MAIS BEM PREPARADO É O QUE MAIS INSPIRA CONFIANÇA, SEGURANÇA E FIRMEZA NAS SUAS PALAVRAS. NÃO VOTO NO RETROCESSO DA DILMENTE, SE ASSIM O FIZESSE, ESTARIA ENTREGANDO A MINHA PÁTRIA AOS COMUNISTAS E DITADORES QUE AI ESTÃO. ASS: Frei Calazans
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