Sem novos parlamentares de peso, o grupo aposta na integração com outras frentes temáticas da Câmara e do Senado e na estruturação das ações nas Assembleias Legislativas dos Estados Marcada pela ausência de símbolos em defesa do meio ambiente, como Marina Silva (PV-AC) e Fernando Gabeira (PV-RJ), a futura bancada ambientalista deve emagrecer no Congresso, mas ainda luta para não perder a influência na sociedade. Sem novos parlamentares de peso, o grupo aposta na integração com outras frentes temáticas da Câmara e do Senado e na estruturação das ações nas Assembléias Legislativas dos Estados. "Temos plataformas ambientais em vários Estados para levar o assunto além de Brasília. Vamos formar frentes nas assembléias. Não queremos 'evangelizados', mas ações conjuntas com outras frentes, tirar isso da agenda oculta", afirma um dos coordenadores da Frente Parlamentar Ambientalista, Mário Mantovani, diretor da SOS Mata Atlântica. Cada vez mais próximas da bancada, as Ongs apostam nas ações diretas na Câmara e no Senado. "Não se trabalhava no Congresso. É algo pedagógico. Temos que agir em educação ambiental, agricultura verde, ter deputado em todas as comissões", afirma Mantovani. "E as empresas vão aumentar a participação, ter papel relevante nisso". Os planos da "nova bancada ambientalista", que deve sofrer renovação de metade dos atuais quadros, incluem "ocupar" a Comissão de Agricultura, assim como fizeram os ruralistas na Comissão de Meio Ambiente. A candidatura Marina tem dificuldades para arrebanhar votos a parlamentares ambientalistas. Deputados combativos, como Edson Duarte (PV-BA) e Eduardo Valverde (PT-RO) disputam outros cargos. "Mas no Rio e em São Paulo temos chances", diz o secretário de Comunicação do PV, Fabiano Carnevale. "A representação deve decrescer. Mas o retrocesso ambiental não será pior porque o tema sensibilizou todo mundo, está na pauta da sociedade", diz o analista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz.
ESTA É UMA TRISTE REALIDADE.
ResponderExcluirNUNES
Estamos perdendo o pouco que ainda nos resta de defensores do meio ambiente e enquanto isso a degradação da natureza avança assustadoramente.
ResponderExcluirGutemberg Matos