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1 de agosto de 2010

PMDB BAIXA RESOLUÇÃO PARA COMBATER OS INFIÉIS

Em meios a debandadas, comuns em ano eleitoral, o PMDB baiano, como forma de se precaver, surpreendeu ao baixar uma resolução nos últimos dias, que tem como finalidades principais manter a disciplina partidária dos seus filiados na Bahia para as Eleições de 2010 e assegurar a unidade da sua ação programática e, consequentemente, conter os “infiéis”. O documento, que vem assinado pelo secretário geral, Almir Santana Melo, baseia-se nas decisões aprovadas durante a reunião da Executiva Estadual, realizada no dia 21 de junho, que determina “que todos os filiados do PMDB deverão participar e apoiar de modo efetivo a candidatura própria do partido ao Governo do Estado da Bahia na Eleição de 2010". A resolução ampara-se no estatuto e Comissão de Ética do partido, e conclama os seus filiados a seguiram as determinações aprovadas na Convenção. “Todos os filiados do PMDB/BA deverão respeitar a homologação em Convenção Partidária da candidatura própria do partido ao Governo do Estado na Eleição de 2010, participando e apoiando de modo efetivo a respectiva campanha eleitoral”, diz o seu art. 1º. Com esta decisão, o PMDB inibe qualquer tentativa de infidelidade por parte dos seus filiados, principalmente aqueles que estão disputando as eleições deste ano. Ao mesmo tempo, a legenda tenta dificultar a deserção de prefeitos e lideranças do interior para palanques concorrentes ao de Geddel. “Quando nos reunimos, a Executiva determinou que o PMDB só vota no PMDB. Só isso. Estamos apenas estabelecendo as normas da fidelidade partidária”, disse Almir Melo, secretário geral do partido. No caso de candidatos eleitos - com base na lei de fidelidade partidária -, a legislação ampara a resolução peemedebista. No caso de prefeitos, o máximo que pode acontecer é a expulsão, já que a lei não imputa a perda de mandato nesses casos. “A ata da Convenção dá amplos poderes para que a gente possa exigir a fidelidade partidária, mas desconheço qualquer prefeito do PMDB que não esteja conosco”, garantiu Melo. O curioso é que na própria aliança liderada pelo PMDB estão três partidos que nacionalmente apóiam o candidato tucano José Serra (PPS, PTB e PMN), mas que, na Bahia, apóiam o ex-ministro Geddel Vieira Lima, candidato ao governo pelo PMDB, que forma aliança com o PT e apóia a candidatura de Dilma Rousseff para a Presidência. “Isso é um problema da nacional. Nós estamos disciplinando o PMDB da Bahia”, argumentou Melo. Indagado se não havia incoerência em pregar a fidelidade partidária e buscar aliança com partidos que estão em outra aliança nacional, com o PPS, ele desconversou. “Aí é problema do PPS. Nós mandamos no PMDB”, disse. jogo limpo - Defendendo a resolução peemedebista, o secretário geral da sigla, Almir Melo, disse ainda que “todos os partidos fazem isso nas entrelinhas, ameaçando, mas nós fazemos um jogo limpo, direto”. O peemedebista recomenda ainda firmeza para que os partidos sejam mais valorizados. “Ou nós fazemos isso, ou os partidos nunca serão fortalecidos”, defendeu. Evandro matos.

11 comentários:

  1. Eu apredi na faculdade, e está na lei, que todos nós já nascemos com direitos, mesmo ainda na barriga de nossas mães, porém na prática, não é isto que acontece, nossos direitos são comprados á medida que vamos precisando, e quem não tem dinherio para comprar, simplesmente não tem direito nenhum para se proteger. Infelismente, é esta a realidade no Brasil.
    Lucas Soares

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  2. A grande vantagem de medidas como esta do PMDB, é que muitos corruptos se aproveitam da votação de outros para se elegerem pelas cadeiras do partido, enquanto que gente melhor e com mais votos acaba não se elegendo. Logo depois da eleição, o calhorda muda de partido, para fazer oposição ou situação com o governo, e pressionar vantagens como cargos na máquina estatal e, assim, empregar seus parentes e amigos e lucrar com propinas.
    No Brasil, a prática de votar em pessoas, e não no partido, é muito interessa,te, mas, quando determinada pessoa tem muitos votos, puxa junto mais meia dúzia de desclassificados, pelos votos dados ao partido do votado.
    Pedro Cordeiro dos Santos

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  3. OS TRAIDORES DEVEM SER PENALIZADOS SIMPELO PMDB E COM PERDA IMEDIATA DE MANDATO, COM EXPULSÃO E IMPEDIMENTO DE MANTEREM-SE FILIADO A ESTE GLORIOSO PARTIDO POLÍTICO.
    JORGE ANDRADE

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  4. VAL CABRAL, QUEM É DO PMDB E APÓIA JAQUWS WAGNER, É POR QUE TEM RABO PRESO COM A jUSTIÇA E PRECISA DO AVAL DO GOVERNADOR PARA SE SARFAR DOS PROBLEMAS COM A POLÍCIA. Rafael Pedrosa

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  5. Todos são trairás: os que saem e os que ficam - PMDB, PT, PSDB, DEM... são todos excrementos de um mesmo c...
    Wilson

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  6. Val Cabral
    Prefeito do PMDB que apoiam Jaques Wagner só estão preocupados em limparem suas fichas sujas nos tribunais de contas dos municípios e do estado, pois aí o governador tem larga influência com seus integrantes.
    A verdade é que o governador não está com moral, para obter o apoio de qualquer prefeito na Bahia, pois não não nenhuma cidade onde ele tenha feito mais obras que seus antecessores.
    Jaques Wagner é péssimo governador para todos os 417 municípios baianos.
    Apóia ele quem te rabo preso, ou está pouco se importando com a qualidade de vida do povo da Bahia.
    Tomara que o PMDB expulse esses vigaristas e que os demais partidos façam o mesmo.
    Everaldo Carvalho de Almeida

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  7. LADRÃO É PRA SER TRATADO COM EXPULSÃO E QUEM APÓIA WAGNER NÃO É HONESTO!
    NUNES

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  8. Muito oportuna esta medida do PMDB. O parabenizo por isso. Moralização é conceito que deve ser praticado, por bem, ou por lei! José Carlos Tavares

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  9. É isso aí Lúcio, pau nesses caras!
    Roberto Araújo

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  10. QUEM É DO PMDB, TEM QUE ENTENDER QUE O PMDB NÃO APÓIA QUEM O DESTRATOU E TRAIU. NÃO IMPORTA SE ISSO SE DARÁ POR CONSCIÊNCIA, OU EXPULSÃO! RUBENS

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  11. Val Cabral
    Traidores tem que ser tratados com rigor e o PMDB não vai dar mole para estes trates.
    Daniela Farias

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