A partir de janeiro, a prefeitura de Jaboticabal, na região de Ribeirão Preto, colocará em prática o projeto Auxílio Temporário à Adoção, ou "bolsa adoção". Pelo programa, parentes das crianças que estão em uma das três instituições do município ou famílias substitutas receberão mensalmente entre meio e um salário mínimo por até dois anos pa ra fazerem a adoção. O programa foi criado pelo prefeito José Carlos Hori (PPS), que é pai adotivo e atuou em abrigos para crianças e adolescentes. Segundo ele, a primeira intenção é fazer com que pessoas do laço sanguíneo - os próprios pais, tios, irmãos mais velhos ou avós - cuidem das crianças. "Em instituições, a criança cresce bem fisicamente, mas mal emocionalmente, pois só aprende a dizer 'tio', e não 'pai' ou 'avô'." Cerca de 80 crianças poderão ser beneficiadas pelo programa. Parentes ou famílias substitutas podem optar pelo auxílio em dinheiro, mas o valor deve ser destinado exclusivamente às necessidades das crianças. Eles também podem receber a ajuda em outras formas, como ter uma casa para morar isenta de aluguel enquanto estiverem inseridos no programa. A prefeitura vai reservar R$ 500 mil do orçamento de 2011 para construir 15 unidades habitacionais para esses casos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O auxílio financeiro à adoção é visto com ressalva por especialistas. Se por um lado ele cumpre as diretrizes do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária – que desestimula a institucionalização de meninos e meninas –, por outro ele pode se tornar uma armadilha ao fazer com que parentes se interessem pelas crianças somente em função da “bolsa adoção”.
ResponderExcluirCom o pagamento do benefício, muitos familiares que não se interessariam em ficar com a criança podem querer adotá-la somente pelo dinheiro. A preocupação é o que pode ocorrer quando o pagamento cessar.
ResponderExcluirDesde a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente estimula-se que as crianças sejam encaminhadas para instituições de acolhimento somente em último caso. Esta deve ser uma medida excepcional e temporária.
ResponderExcluirAinda que as instituições de acolhimento se esforcem, não são uma família e não conseguem garantir o direito a convivência familiar e comunitária.
Tomara que Itabuna adote este sistema, pois tem muita criança abandonado no Orfanato SOS Canto da Criança, necessitando de uma vida mais digna.
ResponderExcluirLuiz Cláudio Barreto
O que deveria haver, é mais rigor para pais que só sabem colocar filhos no mundo e não se responsabilizam por eles, que acabam sendo jogados em orfanatos e creches.
ResponderExcluirKleber Góes
Essa é mais umam medida para enganar e darf esmolas aos bestas.
ResponderExcluirMarcos Anunciação
O mérito do município deve ser reconhecido. Apesar de a legislação no país prever que as prefeituras são as grandes responsáveis pelas políticas na área da infância, essa não é a realidade.
ResponderExcluirJá em Itabuna, o negócio é fazer mais filhos... inclusive o prefeito é quem mais tem contribuído para mais filhos órfãos nascerem. Haroldo
ResponderExcluirVal Cabral
ResponderExcluirBem que Azevedo poderia fazer o mesmo aqui em Itabuna né?
Tem muitas crianças necessitando de projetos assim.
O prefeito usou muito a imagem das crianças em sua campanha. Então está na hora de retribuir esse carinho.
Kleber Barreto
E AÍ CAPITÃO AZEVEDO... VAI CÓPIAR OU NÃO ESTA IDÉIA? LEONARDO SANTOS
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