Com o horário eleitoral gratuito nos meios de comunicação, estamos no momento forte da campanha. Embora haja, de fato, muita coisa de mau gosto, é recomendável, e fundamental para o consciente exercício da democracia, acompanhá-lo de perto. O guia eleitoral deste ano anda insosso, capaz de conduzir rapidamente ao sono quem se empenha em assisti-lo. Nada de novo debaixo do céu. Das candidaturas aos cargos executivos aos cargos para o legislativo, a ladainha é a mesma. Parece que todos os candidatos são iguais. Principalmente no que se refere à candidatura a presidente da República, os concorrentes parecem similares de um mesmo medicamento, oferecendo-se para a cura do males que ainda assombram o cenário socioeconômico brasileiro. No entanto, aqui reside um grande perigo para a democracia: acreditar que todos são iguais, não havendo diferença em votar nesse ou naquele candidato. De um modo particular, chamamos atenção aos católicos e demais cristãos: é preciso ficar atentos. Nos últimos anos, inevitavelmente, entraram em debate alguns temas caros à tradição e à consciência cristã do povo brasileiro: aborto, união homossexual, eutanásia. E sejamos sinceros: algum candidato já falou ou está falando abertamente sobre o que pensam desses assuntos? Não se trata de colocar rédeas religiosas nos concorrentes ao pleito. Uma nação deve ter bem claro o que é competência do Estado e o que é competência das diversas igrejas e expressões religiosas. Mas um Estado maduro democraticamente deve estar atento às expressões religiosas de seu povo, manifestações estas que se refletem no modo de viver, numa ética. E não há como negar: o arcabouço ético do povo brasileiro é cristão católico. Não é moralmente lícito a nenhum governante exercer seu mandato passando por cima da sensibilidade ética e religiosa de uma parcela significativa da sociedade. A Igreja, as igrejas cristãs e demais credos devem ser sempre ouvidos. A promoção do bem comum, a preservação da vida e da ética são assuntos sempre delicados e que necessitam ser vistos a partir de diversos pontos de vista, inclusive o religioso. Portanto, nos próximos dias, estejamos atentos ao modo como os nossos candidatos se posicionam sobre temas que envolvem a bioética. Não se elege candidato porque ele é de certa Igreja e irá defender interesses particulares. Elegem-se candidatos comprometidos com a nossa tradição cristã, pois esta diz respeito a todos os brasileiros.
Xiiiiiiiiii ! lá vem a Marina Silva e o Bassuma de novo.
ResponderExcluirSerá que não vêem que quanto mais metem o bedelho onde não é chamado mais eleitores passam para outras candidaturas!!!!!
Hilda Mascarenhas
Vamos ver o que vem por aí, pois o Presidente Lula já assinou o PNDH-3 com uma mudança, e não foi quanto as pessoas LGBT’s.
ResponderExcluirAbraços, Rogério Borges
Abaixo a hipocrísia! A realidade dos fatos está aí... à vista do todos, sendo urgente a formalização legal, de reconhecimento dos direitos de uniões homoafetivas, pois as obrigações são iguais pra todos, indiferente de sexo! Então, a dignidade da pessoa humana, tem que ser primordial, em todos aspectos e contextos.
ResponderExcluirEveraldo Pascoal Filho
Está mais do que na hora de a sociedade brasileira realizar uma discussão ampla e aberta sobre a nova pauta dos direitos civis.
ResponderExcluirUnião homossexual, aborto e eutanásia são os temas do século XXI.
É preciso discuti-los com coragem e determinação.
Precisamos avançar.
Solivaldo Gomes
Não votaria em um candidado que defende o casamento gay. Votaria em alguém que defendesse o fim da palhaçada política.
ResponderExcluirE educação de qualidade por tabela, porque o que tem de pastel de inteligência superficial querendo falar de ética e cidadania é lamentável.
Célia Duarte de Lima
Eu penso que a discusão sobre a legalização do casamento homossexual não seja baseada em “achismos” ou o que você acha o normal, e sim num direito universal: O direito Humano!
ResponderExcluirNão se pede que pessoas que não sejam homossexual aceite ou mesmo apoie essa ideologia, mas se pede para que seres humanos votem a favor do direito de outros seres humanos decidirem se querem se casar, ou apenas viver junto com outra pessoa, seja esta do mesmo sexo ou não.
Rúbia Soares
Acredito que já existam argumentos favoráveis suficientes para a sociedade legalizar as três questões e permitir que os indivíduos tenham essas liberdades de escolha.
ResponderExcluirJoão Batista Lemos
Casamento é a uniao do amor, nao importa o sexo.
ResponderExcluirVamos deixar de lado as “etiquetas” e começar a pensar em sentimentos.
O que esta sociedade brasileira machista mediocre cultiva nao tem nos levado a nada.
Djalma Conrado
Dá nojo a falta de criatividade daqules que confundem a coisas, casamento é sagrado desde o princípio do mundo, porque dar essa nomeclatura para união Gay? Poderia ser: União estável, Autorização estável, Junção estável, menos casamento gay.
ResponderExcluirSe houver separação entre eles, então ficaria como meu ex gay?
Para marido e mulher eu sugiro: minha ex-conjuge, meu ex conjuge e não minha ex-esposa, minha ex mulher, meu ex esposo, meu ex marido
se prestar minha opinião, fiquem com ela. Do contrário...
Odilon Cândido
No tempo de Nero e Calígula, as diversões homossexuais dos imperadores estavam sob a proteção da lei, enquanto o cristianismo e o judaísmo mal eram tolerados.
ResponderExcluirEsse padrão de julgamento ainda não é instituição no Brasil, mas o critério moral que o inspira já é dominante na nossa cultura. Quando uma nova moral se dissemina entre as classes letradas, tornar-se lei é apenas questão de tempo. Ainda viveremos sob a justiça de Nero.
Juliano Mendes
Val Cabral
ResponderExcluirEu prefiro ficar com Sócrates... mesmo que alguns façam chacota... Eu só sei que nada sei... Será que ele disse isso mesmo?? deixa pra lá!!
Serginho
O estado nao deve de jeito nenhum se envolver em questao religiosa porque o estado é um orgao independente e pra todos os brasileiros!!! independente dele ser cristao, budista etc...
ResponderExcluirLinda H.