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26 de agosto de 2010

ABORTO, UNIÃO HOMOSSEXUAL, EUTANÁSIA E AS ELEIÇÕES

Com o horário eleitoral gratuito nos meios de comunicação, estamos no momento forte da campanha. Embora haja, de fato, muita coisa de mau gosto, é recomendável, e fundamental para o consciente exercício da democracia, acompanhá-lo de perto. O guia eleitoral deste ano anda insosso, capaz de conduzir rapidamente ao sono quem se empenha em assisti-lo. Nada de novo debaixo do céu. Das candidaturas aos cargos executivos aos cargos para o legislativo, a ladainha é a mesma. Parece que todos os candidatos são iguais. Principalmente no que se refere à candidatura a presidente da República, os concorrentes parecem similares de um mesmo medicamento, oferecendo-se para a cura do males que ainda assombram o cenário socioeconômico brasileiro. No entanto, aqui reside um grande perigo para a democracia: acreditar que todos são iguais, não havendo diferença em votar nesse ou naquele candidato. De um modo particular, chamamos atenção aos católicos e demais cristãos: é preciso ficar atentos. Nos últimos anos, inevitavelmente, entraram em debate alguns temas caros à tradição e à consciência cristã do povo brasileiro: aborto, união homossexual, eutanásia. E sejamos sinceros: algum candidato já falou ou está falando abertamente sobre o que pensam desses assuntos? Não se trata de colocar rédeas religiosas nos concorrentes ao pleito. Uma nação deve ter bem claro o que é competência do Estado e o que é competência das diversas igrejas e expressões religiosas. Mas um Estado maduro democraticamente deve estar atento às expressões religiosas de seu povo, manifestações estas que se refletem no modo de viver, numa ética. E não há como negar: o arcabouço ético do povo brasileiro é cristão católico. Não é moralmente lícito a nenhum governante exercer seu mandato passando por cima da sensibilidade ética e religiosa de uma parcela significativa da sociedade. A Igreja, as igrejas cristãs e demais credos devem ser sempre ouvidos. A promoção do bem comum, a preservação da vida e da ética são assuntos sempre delicados e que necessitam ser vistos a partir de diversos pontos de vista, inclusive o religioso. Portanto, nos próximos dias, estejamos atentos ao modo como os nossos candidatos se posicionam sobre temas que envolvem a bioética. Não se elege candidato porque ele é de certa Igreja e irá defender interesses particulares. Elegem-se candidatos comprometidos com a nossa tradição cristã, pois esta diz respeito a todos os brasileiros.

12 comentários:

  1. Xiiiiiiiiii ! lá vem a Marina Silva e o Bassuma de novo.
    Será que não vêem que quanto mais metem o bedelho onde não é chamado mais eleitores passam para outras candidaturas!!!!!
    Hilda Mascarenhas

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  2. Vamos ver o que vem por aí, pois o Presidente Lula já assinou o PNDH-3 com uma mudança, e não foi quanto as pessoas LGBT’s.
    Abraços, Rogério Borges

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  3. Abaixo a hipocrísia! A realidade dos fatos está aí... à vista do todos, sendo urgente a formalização legal, de reconhecimento dos direitos de uniões homoafetivas, pois as obrigações são iguais pra todos, indiferente de sexo! Então, a dignidade da pessoa humana, tem que ser primordial, em todos aspectos e contextos.
    Everaldo Pascoal Filho

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  4. Está mais do que na hora de a sociedade brasileira realizar uma discussão ampla e aberta sobre a nova pauta dos direitos civis.
    União homossexual, aborto e eutanásia são os temas do século XXI.
    É preciso discuti-los com coragem e determinação.
    Precisamos avançar.
    Solivaldo Gomes

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  5. Não votaria em um candidado que defende o casamento gay. Votaria em alguém que defendesse o fim da palhaçada política.
    E educação de qualidade por tabela, porque o que tem de pastel de inteligência superficial querendo falar de ética e cidadania é lamentável.
    Célia Duarte de Lima

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  6. Eu penso que a discusão sobre a legalização do casamento homossexual não seja baseada em “achismos” ou o que você acha o normal, e sim num direito universal: O direito Humano!
    Não se pede que pessoas que não sejam homossexual aceite ou mesmo apoie essa ideologia, mas se pede para que seres humanos votem a favor do direito de outros seres humanos decidirem se querem se casar, ou apenas viver junto com outra pessoa, seja esta do mesmo sexo ou não.
    Rúbia Soares

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  7. Acredito que já existam argumentos favoráveis suficientes para a sociedade legalizar as três questões e permitir que os indivíduos tenham essas liberdades de escolha.
    João Batista Lemos

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  8. Casamento é a uniao do amor, nao importa o sexo.
    Vamos deixar de lado as “etiquetas” e começar a pensar em sentimentos.
    O que esta sociedade brasileira machista mediocre cultiva nao tem nos levado a nada.
    Djalma Conrado

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  9. Dá nojo a falta de criatividade daqules que confundem a coisas, casamento é sagrado desde o princípio do mundo, porque dar essa nomeclatura para união Gay? Poderia ser: União estável, Autorização estável, Junção estável, menos casamento gay.
    Se houver separação entre eles, então ficaria como meu ex gay?
    Para marido e mulher eu sugiro: minha ex-conjuge, meu ex conjuge e não minha ex-esposa, minha ex mulher, meu ex esposo, meu ex marido
    se prestar minha opinião, fiquem com ela. Do contrário...
    Odilon Cândido

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  10. No tempo de Nero e Calígula, as diversões homossexuais dos imperadores estavam sob a proteção da lei, enquanto o cristianismo e o judaísmo mal eram tolerados.
    Esse padrão de julgamento ainda não é instituição no Brasil, mas o critério moral que o inspira já é dominante na nossa cultura. Quando uma nova moral se dissemina entre as classes letradas, tornar-se lei é apenas questão de tempo. Ainda viveremos sob a justiça de Nero.
    Juliano Mendes

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  11. Val Cabral
    Eu prefiro ficar com Sócrates... mesmo que alguns façam chacota... Eu só sei que nada sei... Será que ele disse isso mesmo?? deixa pra lá!!
    Serginho

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  12. O estado nao deve de jeito nenhum se envolver em questao religiosa porque o estado é um orgao independente e pra todos os brasileiros!!! independente dele ser cristao, budista etc...
    Linda H.

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