“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento do indivíduo. É sabido que a estrutura do ensino público no Brasil não atende as finalidades constitucionais, que são na maioria das vezes, esquecidas ou burladas, seja pela falta de investimentos ou mesmo pelo descaso. Mudar esse quadro deveria ser objeto das preocupações de todo governante. No entanto, em nosso País, esta é uma questão tratada como secundária, pois, em pleno século vinte e um ainda sofre com o analfabetismo, uma terrível e vergonhosa chaga social. Possivelmente, essa seja uma situação interessante para a maioria da classe dirigente que, de uma forma geral tenta mascarar a realidade a fim de manter a velha política do clientelismo. Política tal, que depende da pobreza e falta de instrução do povo para existir. Nesse sentido, o investimento na educação se torna essencial para evitar a perpetuação desse tipo de situação que prejudica a democracia e o povo principalmente. A história nos mostra diversos exemplos da importância da educação na transformação da sociedade. Países como Cuba e Japão são bons exemplos. O primeiro apesar de estar sob uma ditadura, investiu de tal modo na educação de seu povo que, hoje quase não há analfabetos. O segundo País foi praticamente destruído durante a segunda guerra mundial (1939-1945), porém na sua reconstrução deu prioridade à educação e, hoje figura entre as maiores potências do planeta em termos tecnológicos. É evidente que são realidades diferentes da do Brasil, pois tanto Cuba quanto Japão são países muito pequenos, logo se torna mais fácil a implementação de políticas educacionais eficientes. Vale ressaltar, porém, que a extensão territorial não pode ser desculpa pela falta de ação e compromisso, tendo em vista que países europeus de grande extensão venceram a luta contra o analfabetismo. De fato, essa não é uma luta fácil, contudo não é impossível de vencer. Basta para tanto, um maior investimento na educação e um maior envolvimento do povo nas questões sociais, pois só assim, haverá mudanças e a educação servirá a seu propósito de ser uma arma norteadora e transformadora da sociedade que, apesar dos avanços ainda permanece passiva diante da dura realidade, acostumados com a expressão de que “o Brasil é o País do futuro”.
Embora a Constituição Federal declare ser a educação dever do Estado e direito de todos e apoiado pela nova Lei de Diretrizes e Bases, ela segue em passos lentos no rumo a uma melhor qualidade de ensino.
ResponderExcluirQuanto uma medida está dando certa, muda-se de Ministro ou de Governo e tudo aquilo que foi feito, volta à estaca zero.Outro lado é o neo-liberalisno na educação que amarrou a soberania nacional, e assim, outros interesses políticos se sobrepõem aos que o Governo considera prioritários.
ResponderExcluirBoa tarde! Em quanto o Brasil nao perceber que a educaçao é tudo, nao vamos progredir, a educaçao é um dever! Com dificuldades ou nao, a prioridade ainda deve ser a educaçao, deve esta em primeiro lugar! So a educaçao ainda pode salvar esse Paìs...
ResponderExcluirlindacarinhosa1@hotmail.com