Dramática situação vivida pelos pequenos produtores de cacau endividados e pelos bancos credores, pois frente ao indispensável rigor para com as dívidas se alevanta a crueldade da questão social. Os agricultores estão “pendurados” por dívidas tidas como impagáveis e, portanto, sob risco de perda das terras. Independente da solução deste caso em si, essa contradição é recorrente não apenas na Bahia, mas no Brasil e no mundo. Em várias ocasiões, lançou-se mão do perdão da dívida. Solução obviamente humanitária, traz consigo, porém, um inconveniente: pode viciar o cidadão. E como perdoar não paga dívida, o prejuízo termina caindo nas costas dos contribuintes (não se esqueçam que os bancos em questão são estatais). Para esse problema simples, “dever e não ter como pagar”, a solução simplificada (não pagar) é enganosa (pois alguém pagará pelo inadimplente). Assim, é essencial a busca de soluções mais complexas, porém mais justas: O produtor de cacau incapacitado de saldar sua dívida, e que, comprovadamente, não tenha culpa na história, não deve perder a terra. Mas um compromisso com alguma forma de reparação (mesmo que parcial) necessitaria ser assumido, e cumprido, evitando que a semente daninha dos perdões graciosos germine em pomares onde ser inadimplente é meio de vida.
Estamos longe de imaginar o real tamanho da dívida do Brasil e da Bahia, em particular, com a região cacaueira. Sendo o cacau uma cultura implantada por pioneiros através de anos de obstinação e luta sem nunca contar com apoio do estado brasileiro para sua consolidação...
ResponderExcluirO fato gritante que salta aos
ResponderExcluirolhos de qualquer brasileiro honesto, quer seja oriundo da região cacaueira ou não, é que nenhum produto agrícola na história gerou mais serviços para o Brasil que o velho e conhecido cacau.
Deveria haver sim, um perdão que venha casado com um plano de investimento para a região, que acima de tudo, analise a
ResponderExcluirsubstituição em boa parte da região do cacau de outras alternativas agrícolas, claro, aproveitando a inclinação secular da região para a atividade agrícola.
E N Q U A N T O I S S O:
ResponderExcluir"Em entrevista
Presidente do Banco do Brasil não vê razão para se ter vergonha do lucro"
E ESSE É O GOVERNO SOCIALISTA QUE SEMPRE FOI CONTRA O DINHEIRO PARADO EM BANCOS E OS MESMOS TENDO LUCROS ASTRONÔMICOS, SE ACHAM QUE É POUCO ELEJAM A TERRORISTA E VERÃO O RESULTADO.