Eis que estamos em 2010. Dizem que o ano começa pra valer depois do Carnaval. Portanto, desejo sinceramente a todos os amigos aquilo o q
ue sempre desejei: dias sempre e cada vez melhores. Peço perdão por enviar esta carta coletiva, porque, no meu desejo, gostaria de escrever para cada um de maneira individual, mas na atual conjuntura isso se torna praticamente impossível. Bem, 2010 é ano de Copa do Mundo, o ano da discussão sobre o futuro do planeta e ano de eleições. Começamos com essa imensa tragédia no Haiti e que tanto nos abalou. Começamos também com sonhos novos ou os velhos sonhos revitalizados. Mas quase todos a quem dirijo tem algo em comu m: um desejo íntimo de que nossa vida tenha mais alegrias, mais música, mais sucessos e por que não dinheiro e mais amor. Nossa geração se consolida e vamos ocupando cada vez mais o espaço que nos reserva na sociedade, no mercado e na vida. Somos profissionais liberais, funcionários públicos, professores, médicos, comerciantes, não tão mais jovens o que não mais nos permite as pequenas irresponsabilidades de fim de semana, mas também longe de sermos velhos e aceitarmos o atual estado das coisas. Isso quer dizer que nossa responsabilidade aumentou. Não mais o futuro, e sim, o presente está em nossas mãos. Como todos sabem, tenho me enveredado na política, e descobri recentemente o que mais me atrai nesse campo da sociedade: um amor desenfreado por nossa geração. Um sentimento de que somos nós, participantes ativos do processo de consolidação da democracia que teremos conhecimento, respeito, diálogo e ética para avançar na construçã o de nossos son hos. Uma geração está se pondo. Finalizando a sua missão. Se percebermos, são líderes, artistas, cidadãos que chegaram aos sessenta, setenta anos. Aqueles que lutaram no período da Ditadura Militar e que chegaram ao poder já começam a demonstrar o seu cansaço. Os seus pensamentos não são mais tão inovadores. A roda da vida está girando. Quão grande foram suas contribuições! Os que viveram o lado institucional carregam o ranço do controle, da concentração da riqueza e do poder. Os que viveram na clandestinidade carregam o ranço da vingança, da desconfiança e da falta de diálogo. É hora de tomarmos as rédeas! As eleições de 2010 serão um divisor de águas. Aposto nisso. Uma eleição onde as mídias eletrônicas vão dialogar com mais pessoas. Onde a TV não vai conseguir tanto poder. E o horário político não vai ser o grande ponto d e encontro entre o cidadão e as propostas dos candidatos (propostas?). Nossa geração tem que t omar este espa ço! Porque hoje infelizmente ela é representada por líderes que tem no sobrenome Neto, Júnior, Filho, Sobrinho, ou tem simplesmente uma trajetória emprestada de algum grande figurão político do passado. Onde está mesmo a consolidação de um pensamento de diálogo, fruto da nossa forma de viver? Reflexo dessa nova geração? Este contexto tem me levado a sair novamente da esfera do conforto para mais uma missão. Após tanto refletir, quero dizer que estarei participando do lado protagonista deste processo. Vamos precisar de todo mundo. Um mais um é sempre mais que dois. A partir de julho, se Deus quiser, vocês me verão por aí dando a cara à tapa em panfletos, placas e outras mídias, levando um embate de geração; Deputado Estadual pelo Partido Verde; ajudando a levar a mensagem de Marina Silva ajudando a consolidar o discurso da sustentabilidade - ajudando na construção de algo realmente novo. Porque o que vejo colocando-se hoje como o novo, é simplesmen te mais do mesmo. Ou um mesmo pior. No peito levo uma certa bagagem adquirida no movimento estudantil, nos movimentos pastorais, na vida cultural, na vida política, na atividade acadêmica, na carreira de gestor público. Mas o que quero levar é essencialmente essa vontade de abrir portas (mesmo que seja a pontapés) para um novo pensamento público em nossa cidade, em nossa região, em nosso Estado, em nosso País. Um grande abraço e vamos nos encontrar na caminhada. Ricardo Marques, Vice-Prefeito de Vitória da Conquista e pré-candidato a deputado estadual pelo Partido Verde).
ue sempre desejei: dias sempre e cada vez melhores. Peço perdão por enviar esta carta coletiva, porque, no meu desejo, gostaria de escrever para cada um de maneira individual, mas na atual conjuntura isso se torna praticamente impossível. Bem, 2010 é ano de Copa do Mundo, o ano da discussão sobre o futuro do planeta e ano de eleições. Começamos com essa imensa tragédia no Haiti e que tanto nos abalou. Começamos também com sonhos novos ou os velhos sonhos revitalizados. Mas quase todos a quem dirijo tem algo em comu m: um desejo íntimo de que nossa vida tenha mais alegrias, mais música, mais sucessos e por que não dinheiro e mais amor. Nossa geração se consolida e vamos ocupando cada vez mais o espaço que nos reserva na sociedade, no mercado e na vida. Somos profissionais liberais, funcionários públicos, professores, médicos, comerciantes, não tão mais jovens o que não mais nos permite as pequenas irresponsabilidades de fim de semana, mas também longe de sermos velhos e aceitarmos o atual estado das coisas. Isso quer dizer que nossa responsabilidade aumentou. Não mais o futuro, e sim, o presente está em nossas mãos. Como todos sabem, tenho me enveredado na política, e descobri recentemente o que mais me atrai nesse campo da sociedade: um amor desenfreado por nossa geração. Um sentimento de que somos nós, participantes ativos do processo de consolidação da democracia que teremos conhecimento, respeito, diálogo e ética para avançar na construçã o de nossos son hos. Uma geração está se pondo. Finalizando a sua missão. Se percebermos, são líderes, artistas, cidadãos que chegaram aos sessenta, setenta anos. Aqueles que lutaram no período da Ditadura Militar e que chegaram ao poder já começam a demonstrar o seu cansaço. Os seus pensamentos não são mais tão inovadores. A roda da vida está girando. Quão grande foram suas contribuições! Os que viveram o lado institucional carregam o ranço do controle, da concentração da riqueza e do poder. Os que viveram na clandestinidade carregam o ranço da vingança, da desconfiança e da falta de diálogo. É hora de tomarmos as rédeas! As eleições de 2010 serão um divisor de águas. Aposto nisso. Uma eleição onde as mídias eletrônicas vão dialogar com mais pessoas. Onde a TV não vai conseguir tanto poder. E o horário político não vai ser o grande ponto d e encontro entre o cidadão e as propostas dos candidatos (propostas?). Nossa geração tem que t omar este espa ço! Porque hoje infelizmente ela é representada por líderes que tem no sobrenome Neto, Júnior, Filho, Sobrinho, ou tem simplesmente uma trajetória emprestada de algum grande figurão político do passado. Onde está mesmo a consolidação de um pensamento de diálogo, fruto da nossa forma de viver? Reflexo dessa nova geração? Este contexto tem me levado a sair novamente da esfera do conforto para mais uma missão. Após tanto refletir, quero dizer que estarei participando do lado protagonista deste processo. Vamos precisar de todo mundo. Um mais um é sempre mais que dois. A partir de julho, se Deus quiser, vocês me verão por aí dando a cara à tapa em panfletos, placas e outras mídias, levando um embate de geração; Deputado Estadual pelo Partido Verde; ajudando a levar a mensagem de Marina Silva ajudando a consolidar o discurso da sustentabilidade - ajudando na construção de algo realmente novo. Porque o que vejo colocando-se hoje como o novo, é simplesmen te mais do mesmo. Ou um mesmo pior. No peito levo uma certa bagagem adquirida no movimento estudantil, nos movimentos pastorais, na vida cultural, na vida política, na atividade acadêmica, na carreira de gestor público. Mas o que quero levar é essencialmente essa vontade de abrir portas (mesmo que seja a pontapés) para um novo pensamento público em nossa cidade, em nossa região, em nosso Estado, em nosso País. Um grande abraço e vamos nos encontrar na caminhada. Ricardo Marques, Vice-Prefeito de Vitória da Conquista e pré-candidato a deputado estadual pelo Partido Verde).
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