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6 de fevereiro de 2010

CARNAVAL 2010: CAMPANHA CONTRA AIDS FOCA MULHER E GAY

A campanha publicitária de prevenção à aids do governo federal para o carnaval deste ano terá como foco principal mulheres de 13 a 19 anos e jovens gays, de 13 a 24 anos. Segundo pesquisa que acaba de ser divulgada pelo Ministério da Saúde estes são os dois grupos mais vulneráveis ao contágio pelo vírus HIV. A campanha, lançada hoje pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério na Vila Olímpica da Mangueira, no Rio de Janeiro, tem como slogan "Camisinha. Com amor, paixão ou só sexo mesmo. Use sempre". O material é direcionado tanto para quem tem relação sexual estável quanto para relações casuais. Pela primeira vez, nos dez anos de sua existência, a campanha terá dois momentos. No primeiro, veiculado uma semana antes dos dias de folia, as peças tratam do uso da camisinha. Na semana seguinte ao carnaval, outros materiais falarão sobre a importância de se fazer o teste de HIV quando se viveu alguma situação de risco. São três vídeos, um para as meninas, um para os jovens gays e o outro (a ser veiculado no período pós-carnaval) de incentivo à realização do teste de HIV. Em ambos, a protagonista é uma camisinha falante que alerta os jovens para o uso do preservativo, narrada na voz da atriz Luana Piovani, que aderiu à campanha e não cobrou cachê. NÚMEROS: Os números mais recentes da aids no Brasil mostram que a epidemia na década de 2000 comporta-se de forma diferente entre os jovens. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a maioria das transmissões ocorreram em relações heterossexuais. Considerando somente a faixa etária dos 13 aos 24 anos, a realidade é outra. De 13 a 19 anos, a maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os jovens de 20 a 24 anos, os casos se dividem de forma equilibrada entre os dois gêneros. Para os homens dos 13 aos 24 anos, a principal forma de transmissão é a homossexual. Entre as mulheres, o aumento de casos de aids se deu em todas as faixas etárias. Em 1986, a razão era de 15 casos em homens para cada um em mulheres, e a partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de aids é maior entre as mulheres jovens. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada dez em meninas. DIFICULDADES: De acordo com o Ministério da Saúde, diversos fatores explicam a maior vulnerabilidade dos jovens à infecção pelo HIV. Entre as meninas, as relações desiguais de gênero e o não reconhecimento de seus direitos, incluindo a legitimidade do exercício da sexualidade, são algumas dessas razões. "No caso dos jovens gays, falar sobre a sexualidade é ainda mais difícil do que entre os heterossexuais. Eles sofrem preconceito na escola e, muitas vezes, na família. Isso faz com que baixem a guarda na hora de se prevenir, o que os deixa mais vulneráveis ao HIV", explica Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério.

10 comentários:

  1. Apesar do governo continuar com a distribuição gratuita de preservativos em Postos de Saúde, e apesar de dizerem que continuam com a campanha de conscientização durante o ano todo, não é bem o que vemos. E na verdade, não é porque não damos atenção ao assunto, ou esquecemos de notar essas coisas... é porque o enfoque não é suficiente. Tanto não é suficiente, que quando enfocam o assunto com seriedade e com afinco, nós notamos... e isso acontece somente no carnaval!

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  2. As campanhas de conscientisação são focadas no carnaval pois REALMENTE é uma época de maior risco em relação ao sexo com vários parceiros! Mas elas são contínuas!

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  3. Aqui é deste jeito, somente quando está para acontecer uma grande festa popular que vem as campanhas educativas, mas esta doença está matando e muito, só não é divulgada porque os canalhas tem que esconder a reputação de bons administradores. A AIDS vai matar muito, está fora de controle ,o que gasta para manter o luxo e os ganhos milionários dos safados de colarinho branco deveria estar sendo investido em pesquisas, principalmente desta doença...

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  4. É que no carnaval o povo acha que todo mundo é de todo mundo e tudo é festa. Segundo pesquisas, a maior incidência de gravidez é justamente na época do carnaval.
    Então, tem que reforçar bastante a campanha nessa época.

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  5. Governo e AIDS não tem nada a ver.
    Com a carga de informação que temos hoje, só se infecta quem quer. Mesmo assim o governo capricha na propaganda porque essa é uma época de muita permissividade e estatísticamente requer um cuidado maior.
    Pelo menos nessa parte, o governo brasileiro tem se portado muito bem (pelo menos nisso, né?). Merece até os nossos elogios e tem recebido elogios também do exterior.

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  6. Uma vergonha, simplesmente uma vergonha, ter que expor meus filhos em pleno horário nobre da TV a verem dois homens se agarrando e ainda por cima com uma famigerada “camisinha falante” concordando que um homem possa achar o outro -um gato !

    Senhores, temos que manter a nossa cabeça aberta sem os preconceitos viciados, mas passar para a nossa juventude que um homem ter relações sexuais com outro é uma coisa normal, já é um pouco demais.
    Eu gostaria de propor uma outra campanha, onde os pais falassem de público que desejam que seus filhos sejam gays. Fica como proposta aos senhores governantes, porque se eles gostam ou acham normal ter um filho gay, eu não acho e não quero que os meus sejam, e que muitos menos assistam em uma televisão aberta, uma mensagem, deste mesmo governo, incentivando e sustentanto que ser viado é uma coisa normal !

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  7. essa campanha do governo não tem nada de educativa. Destroi e corrompe a mente dos nossos jovens ao incitar o homosexualismo.

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  8. Anônimo, O interesse maior do Ministério da Saúde é informar quanto a importância do uso da camisinha para a prevenção de DST/AIDS e não incitar o ato sexual ou o homosexualismo.
    Segundo estudos, o número de pessoas infectadas pelo vírus HIV ou por DST cresce a cada ano. É necessário, portanto, realizar campanhas para informar à população sobre os riscos que essas doenças podem causar e quais as formas de prevenção.
    Por isso, o Ministério da Saúde está utilizando uma abordagem aberta e sem tabus para tratar do assunto na Campanha Use Sempre.

    Ministério da Saúde.
    Para mais informações, fernanda.scavacini@saude.gov.br

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  9. Anônimo, estudos do Ministério da Saúde comprovam que no período do Carnaval, cresce o número de pessoas infectadas por DST. Por isso, trabalhamos campanhas para mobilizar a população sobre a importância do uso da camisinha em todas as relações sexuais. Conheça o site da nossa nova campanha: www.usesempre.com.br

    Ministério da Saúde
    Para mais informações, fernanda.scavacini@saude.gov.br

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  10. Anônimo, o Ministério da Saúde trabalha durante todo o ano com campanha de apoio ao uso da camisinha para a prevenção de Aids/DST e realiza, constantemente, pesquisas sobre esse tema. No Carnaval, porém, o número de pessoas infectadas por DST aumenta, segundo estudo do Ministério da Saúde. Neste ano, a novidade é que a campanha foi dividida em duas fases, sendo uma delas a fase de estimular o uso de preservativo, fase que aconteceu antes do Carnaval, e agora a fase II, que incentiva as pessoas que mantiveram relações desprotegida a fazerem o teste do HIV. Tudo isso é feito para reduzir a quantidade de pessoas infectadas.

    Para mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br

    Ministério da Saúde.

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