A juíza da Vara de Execuções de Itabuna, Cláudia Panetta, decidiu na terça-feira/2, à noite, determinar o fechamento da cadeia pública de Itabuna. A ala correcional do Complexo Policial teve um princípio de rebelião promovida por cerca de 80 detentos. Eles atearam fogo em colchões, quebraram cadeados e tentaram derrubar as paredes do prédio. Segundo o coordenador da 6ª Coorpin, Moisés Damasceno, os presos se rebelam pela suspensão das visitas, do banho de sol e da entrega de alimentação da família. Damasceno disse que o motim era esperado para o dia seguinte (quarta-feira), de visitas, porém “eles se estressaram e iniciaram antes”. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados e resolveram o problema. Com a decisão judicial, todos os presos foram transferidos para o Conjunto Penal de Itabuna onde, por lei, deveriam estar os presos condenados. Mas com a situação atual da cadeia era o único lugar para onde se podia encaminhar os presos.
É por isso que as pessoas estão construindo o muro de suas casas cada vez mais alto, colocando cerca eletrificada para proteger suas famílias. Só que o processo vem tendo o efeito contrário. Enquanto as pessoas estão presas nas suas próprias casas os marginais estão soltos nas ruas...
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