O Brasil vai aderir à campanha mundial da União Postal Universal (UPU) para a prevenção e combate à aids. O Ministério da Saúde calcula que existam no país cerca de 600 mil pessoas com a doença. Brasília e algumas cidades do Entorno do Distrito Federal, assim como três cidades do Amazonas e 24 da Bahia vão ser alvo do lançamento da campanha piloto no Brasil. Os ministérios das Comunicações, da Saúde e a Empresa Brasileira de Correios (ECT) vão lançar na próxima terça-feira (9) a campanha "Correios contra a aids”, que marcará a adesão do Brasil à ação mundial contra a doença. Vão estar presentes ministros e representantes de entidades internacionais que também trabalham com o tema, como da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). De acordo com a ECT, 660 mil agências de correios de todo o mundo vão estar integradas à campanha mundial, quando ela for expandida. Na primeira fase, aberta em julho, cerca de 24 mil postos de correios exibiram e distribuíram material informativo sobre HIV/aids, o que também vai ocorrer no Brasil. Vão ser confeccionados cartões postais sobre o tema que serão distribuídos por 150 agências brasileiras dos Correios. Está previsto também o envio de 800 mil mensagens sobre a doença por mala direta postal domiciliária. Além disso, serão distribuídos 15 mil panfletos e expostos mil cartazes em pontos estratégicos em diversos estados. A União Postal Universal lançou no ano passado campanha de abrangência mundial, dentro do Concurso Internacional de Redação de Cartas, com o tema "Escreva uma carta a alguém para dizer-lhe porque é importante falar da aids e se proteger dela". A edição do concurso no Brasil vai receber trabalhos de estudantes de 9 a 15 anos de idade matriculados em escolas de ensino públicas e privadas.
A campanha é uma resposta à constatação do intenso preconceito que existe contra os soropositivos e tem como frente de trabalho a disseminação e reforço de informações sobre a importância de se prevenir contra a doença.
ResponderExcluirCampanhas como essa servem para ensinar a respeito desse assunto como influenciar à prevenção.
ResponderExcluirNo País a comunicação sobre a aids passou a privilegiar o respeito aos direitos humanos, a informação, a valorização da auto-estima e o incentivo ao uso do preservativo.