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3 de fevereiro de 2010

EUA VÃO REVISAR POLÍTICA SOBRE GAYS NAS FORÇAS ARMADAS

Os Estados Unidos analisam a possibilidade de revisar sua política sobre gays nas Forças Armadas, encerrando a atual política conhecida como 'não pergunte, não conte', passando a permitir a presença de gays militares abertamente. A informação é da BBC Brasil. Nesta terça-feira (2), o chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA, Mike Mullen, deu um depoimento à Comissão de Serviços Armados do Senado dizendo que permitir gays nas Forças Armadas 'é a coisa certa a fazer'. Ressaltando estar falando apenas em seu nome, Muller disse que se sentia 'pertubado' com o fato do Exército apoiar uma política que obriga soldados que defendem o país 'a mentir sobre quem são'. O secretário da Defesa, Robert Gates, também depôs ao Senado e anunciou a criação de um grupo de trabalho para analisar a possibilidade de fazer essa mudança e como isso abalaria as Forças Armadas. A legislação atual foi aprovada em 1993 - a anterior proibia totalmente a presença de homossexuais nas Forças Armadas. A revisão promete causar polêmica. Durante a audiência dessa terça, o senador republicano John McCain sinalizou estar 'profundamente decepcionado' com a intenção. 'Isso seria uma mudança substancial e polêmica em uma política que tem sido bem-sucedida ao longo de duas décadas', disse McCain. 'Também representaria mais um desafio para nossos militares, em um momento que já é de grande estresse e tensão.' Dados do Pentágono mostram que em 2009 428 militares deixaram as Forças Armadas por serem assumidademente gays. Em 2008, esse número foi de 619. Estima-se que desde que a lei entrou em vigor 11 mil militares tenham sido dispensados.

2 comentários:

  1. O fato de grande parte dos homossexuais não demonstrar interesse e/ou aptidão para servir nas forças armadas, não pode, por si só, limitar a entrada e permanência de gays no Exército. Mesmo porque a maioria dos heterossexuais, talvez, se tivesse a opção, não se alistaria no serviço militar.

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  2. Na verdade, as competências e a dignidade do indivíduo é que devem determinar quem ingressará nas Forças Armadas. É claro que um gay efeminado, ou ainda um sujeito que não tenha autocontrole suficiente para tomar banho junto a um monte de homens pelados, devem escolher outra profissão. Peninha né?

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