É fato conhecido e discutido a má prestação de serviços públicos e a má qualidade no atendimento dos servidores públicos aos cidadãos em geral. Essa questão é muito delicada, difícil de ser tratada, mas que deve ser discutida com clareza para o bem dos interesses públicos. Servidor público não serve a si próprio e a sua casa, está a serviço da população, em geral. Assim, tem por dever cívico, ético, jurídico e constitucional a boa prestação de serviços. A história do serviço público, no Brasil, remonta ao tempo da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil. Na ocasião, formou-se o embrião daquilo que seria a máquina administrativa estatal. São, portanto, duzentos anos de funcionalismo público. O Brasil se tornou independente, virou império, república e lá estavam os servidores. Governos e governantes vieram e passaram, e os funcionários permaneceram. Tanto na ditadura quanto na democracia, a imensa máquina pública brasileira jamais deixou de funcionar. E, hoje, diga-se de passagem, em muitos lugares funciona muito mal, precariamente, uma vergonha nacional. A função pública é uma posição de poder dentro da estrutura administrativa, proporcional à responsabilidade de desempenho de sua missão, que é zelar por algo que não lhe pertence, exercer com autonomia sua função e fazer o seu trabalho em nome da coletividade, fazer bem feito, com zelo, responsabilidade e ética. De igual modo, mesmo não sendo eletivo, todo cargo público deve estar comprometido com as necessidades comunitárias, ainda que seja um cargo técnico, pois requer da comunidade altos investimentos em pagamento de salários, treinamentos e aperfeiçoa-mentos para o bom exercício da função, que deve ser devolvida através de serviço público de qualidade. Fazer do serviço público um negócio particular é algo que deve ser severamente punido. Um servidor, por exemplo, não pode delegar a terceiros o cumprimento de suas obrigações trabalhistas. Mas recentemente, dez agentes de endemias foram demitidos da prefeitura de Itabuna, por falhas graves no exercício de suas funções. Vê-se, então, que a ética no serviço público consiste em tratar com seriedade e responsabilidade a expectativa da população, permitindo a avaliação do serviço prestado, o que permite reavaliar o desempenho, corrigir possíveis falhas, na busca de proporcionar melhor atendimento às necessidades da coletividade, com zelo, eficiência e retidão. Esse comportamento ético e moral tem avançado, bastante, no Governo do capitão Azevedo, sob a administração e orientação direta do seu secretário Gilson Nascimento. É possível avistar a responsabilidade e o zelo com o bem público, com a qualidade dos serviços prestados à população. É claro que há muito para avançar, a Saúde Pública é um gargalo, a Emasa e a Limpeza Pública precisam avançar mais em qualidade. Mas o esforço do Governo tem sido grande. Há muitos e louváveis avanços. E tudo se deve à integridade do serviço público. A probidade, a integridade e o decoro são caracteres transferidos do serviço público oferecido para a visão da Administração Pública e dessa para a visão do Estado. A conduta moral do servidor deve ser não só de perfeição pelo cumprimento das normas, mas pautar-se na qualidade, obedecendo ao compromisso ético de imparcialidade, objetividade e excelência. Dessa forma, quando o servidor é explícito a respeito daquilo em que acredita, valoriza e tem um comportamento alinhado com os compromissos esperados. Agindo assim fica mais fácil para os outros considerá-lo responsável e confiável, bem como procurar dar bons exemplos. Pois quando se trabalha com pessoas honestas, todos trabalham num clima de confiança, procurando realizar mais. Do contrário, cria-se um clima de intriga, onde as pessoas gastam muito tempo fazendo questionamentos, cobranças que não levam a lugar nenhum ou, então, lutando pelo poder a qualquer preço, esmagando quem aparece no caminho. Então, a qualidade do serviço público requer muito além da competência técnica, requer um comprometimento de uma vida inteira dedicada a desempenhar o trabalho com competência ética. Assim, o servidor público, como indivíduo, não pode existir fora da sociedade, refletindo dentro das organizações as dimensões culturais, políticas e sócio-econômicas do sistema, marcado pela falta de espírito público. Tudo isso expresso em frases fatalistas, como “se o governo não faz a parte dele, então por que fazer a minha? É uma atitude de grande pobreza, pois uma atividade profissional precisa de algo mais além do lucro. E esse algo mais que motiva e dá a sensação de realização é a ética. É nesse princípio que deve pautar-se todo e qualquer serviço público. O mundo do trabalho não tolera mais os parasitas”. É hora de dar um basta!
Hoje quando fui levar minha roupa na lavanderia, uma funcionária de lá estava chorando. Meu amigo e dono da lavanderia a consolava e lhe aconselhava!
ResponderExcluirCurioso, como sempre, perguntei o que acontecia.
Então este meu amigo me falou:
-Ela foi maltratada no posto do INSS! Ela chorava muito, e disse depois, que passou vergonha como nunca na vida. E posso atestar que esta funcionária é exemplar, e passa roupa com perfeição e rapidez. É uma ótima funcionária!
Então Marcelo, este é o exemplo do nosso serviço público, que só é lindo e maravilhoso nas propagandas? Aliás propagandas pagas com o dinheiro suado de impostos!
O pior serviço público para mim é o da saúde, é uma verdadeira vergonha os nossos hospitais, tamanho descaso com a saúde do brasileiro. Que é descontado por toda uma vida, e quando precisamos não somos atendidos dignamente.
ResponderExcluirEles não estão nem aí para o povão, nem fazem questão, atendendo bem o mau eles vão ganha do mesmo jeito!
ResponderExcluirÉ preciso mudar o conceito do cidadão em relação ao servidor público. Atulamente o servidor é capacitado e orientado antes de assumir suas funções.É claro que ainda existem aqueles que não tão nem aí. Mas creio que hoje em dia seja minoria.
ResponderExcluirO serviço público no país simplesmente não existe, nós o povo trabalhamos no serviço privado trabalhamos até 12 horas por dia e pagamos todos os impostos para sustentar a máquina pública e quando precisamos de um servidor público para sermos atendidos, somos castigados com horas e horas de espera em filas e ainda não podemos reclamar do atendimento, pois em muitas repartições públicas, não tem atendimento e tem uma aviso bem grande "desacatar servidor público no ato de suas funções é crime" e quando vamos reclamar os servidores acham que estão sendo desacatados por nós que somos seus patrões, por que somo nós que pagamos seus salários!
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