O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o pedido de criação do Partido Missão (Missão), vinculado ao Movimento Brasil Livre (MBL), movimento fundado por Renan Santos e Kim Kataguiri, em 2014. Em decisão unânime nesta terça-feira (4), o Missão passará a integrar o quadro partidário brasileiro com o número 14.
Os ministros
Isabel Galotti, Antonio Carlos Ferreira, Floriano de Azevedo Marques, Estela
Aranha, Nunes Marques e Cármen Lúcia seguiram o voto do relator, André
Mendonça, pela aprovação da nova sigla.
O ministro André
Mendonça, relator do pedido de criação da legenda, lembrou que a Constiuição
garante a formação partidária e apontou que todos os documentos e requisitos
exigidos pela Justiça Eleitoral foram apresentados pela agremiação.
No processo, o
partido, que pretende lançar candidato próprio à presidência da República em
2026, apresentou 577.999 apoios válidos, cerca de 77 mil assinaturas a mais que
número superior ao mínimo exigido, de 500 mil. O partido também comprovou a
constituição de diretórios estaduais em pelo menos nove unidades da Federação e
apresentou um estatuto próprio, outros requisitos da legislação eleitoral.
O estatuto do partido define princípios liberais e inclui propostas como responsabilidade fiscal, combate à corrupção, endurecimento das leis penais e industrialização do Nordeste. Com uma onça como símbolo, as lideranças do partido já anunciaram a intenção de lançar um candidato à presidência em 2026.

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