Em um ato que beira o desprezo pela população, o ex-prefeito Robério Oliveira mostra que o ego político fala mais alto do que o compromisso com a vida humana. Em vez de estender a mão diante da tragédia que se desenrola no Hospital Regional de Eunápolis — onde os relatos de mortes, negligências e erros médicos se multiplicam —, Robério preferiu vestir a capa da arrogância e negar ajuda.
O
prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal, sensibilizado com o colapso da unidade
hospitalar e com o desespero de famílias que imploram por socorro, ofereceu
apoio humanitário para tentar amenizar o caos. Mas a resposta de Robério foi a
pior possível: a recusa, movida não por razão administrativa, mas por pura
birra política.
Enquanto
isso, o povo de Eunápolis continua à mercê de um sistema de saúde em ruínas,
refém de um político que parece ter perdido não apenas as rédeas do mandato,
mas também o mínimo senso de humanidade. O mesmo Robério que assiste, do alto
de seu trono de vaidade, à decadência política da própria esposa, Cláudia
Oliveira, candidata em queda livre, parece mais preocupado em salvar sobrenomes
do que salvar vidas.
A
carnificina no hospital regional é o retrato cruel de uma Eunápolis que sangra
pela omissão dos que deveriam cuidar dela. E se há algo que precisa ser
sepultado em 2028, não são apenas mandatos — é o ciclo de poder de uma família
que transformou a política em palco e a gestão pública em vaudeville.
Que 2026 marque o início da limpeza moral e política que Eunápolis tanto espera — porque já está claro: o sobrenome “Oliveira” virou sinônimo de atraso, arrogância e descaso. Por Alinne Wernerck.
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