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22 de novembro de 2025

CÂMARA IMPEDE PRESOS PROVISÓRIOS DE VOTAR

 

Ninguém votou enganado. Todos sabiam o que e quem cada um representa!

A emenda do projeto de lei do relator Guilherme Derrite (PP-SP) visa diminuir os custos e riscos operacionais do Estado com a mobilização de recursos materiais, humanos e de segurança pública para instalação de seções eleitorais nos presídios.

A Constituição Federal já suspende os direitos políticos dos condenados com sentença penal, mas permite o voto de presos temporários e provisórios podem votar. Com isso, Hattem afirma haver uma "incompatibilidade" entre a privação da liberdade e o exercício de um direito político.

"O voto é expressão da plena cidadania, pressupõe liberdade e autonomia de vontade, condições inexistentes durante a custódia", explica Marcel van Hattem na emenda.

A emenda acrescenta que a suspensão temporária do voto durante a prisão não antecipa possíveis penas, em caso de condenação, "nem ofensa à presunção de inocência".

Destaques dos votos

A alteração passou com 349 votos a favor, 40 contra e uma abstenção. A maioria dos líderes da bancada orientou os partidos a aprovarem a emenda, com exceção do Psol, Rede e dos partidos da coalizão que apoia o governo.

A maioria dos parlamentares da oposição, como os deputados Kim Kataguiri (União-SP), Marco Feliciano (PL-SP) e Adriana Ventura (Novo-SP), votaram a favor da proposta.

Muitos integrantes do PT (Partido dos Trabalhadores), o mesmo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concordaram com o projeto da oposição e votaram a favor da emenda. Entre eles, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e o deputado Alencar Santana (PT-SP).

Já a ex-prefeita de São Paulo e atual deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) seguiu a orientação da bancada e votou contra a emenda, assim como a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Chico Alencar (PSOL-RJ).

PL ANTIFACÇÃO - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o PL Antifacção. Agora, a medida vai ao Senado com Alessandro Vieira (MDB-SE) como relator. Na Câmara, o relator do projeto foi Guilherme Derrite (PP-SP), secretário de segurança pública do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aventado como adversário de Lula nas eleições de 2026. Após a aprovação do texto, Derrite teceu uma série de críticas à gestão petista e enalteceu o chefe.

Na Bahia, 12 deputados votaram contra o PL Antificação, e 21 foram favoráveis. O presidente da Câmara dos deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou os colegas que votaram contra o projeto de lei e disse que eles têm de se explicar. "Quem votou contra tem que hoje dar a sua cara a tapa para dizer por que ficou contra a matéria e não ficar criando narrativas inverídicas. Porque o que nós fizemos foi endurecer o enfrentamento ao crime e nós vamos seguir assim", afirmou Motta.

VOTARAM CONTRA

Alice Portugal (PCdoB)

Bacelar (PV)

Daniel Almeida (PCdoB)

Ivoneide Caetano (PT)

João Carlos Bacelar (PL)

Jorge Solla (PT)

Joseildo Ramos (PT)

Josias Gomes (PT)

Lídice da Mata (PSB)

Mario Negromonte Júnior (PP)

Waldenor Pereira (PT)

Zé Neto (PT)

 

VOTARAM A FAVOR

Adolfo Viana (PSDB)

Alex Santana (Republicanos)

Antonio Brito PSD)

Arthur Maia (União Brasil)

Capitão Alden (PL)

Claudio Cajado (PP)

Dal Barreto (União Brasil)

Diego Coronel (PSD)

Elmar Nascimento (União Brasil)

Félix Mendonça Júnior (PDT)

Gabriel Nunes (PSD)

José Rocha (União Brasil)

João Leão (PP)

Leo Prates (PDT)

Leur Lomananto Jr (União Brasil)

Otto Alencar Filho (PSD)

Paulo Magalhães (PSD)

Raimundo Costa (Podemos)

Ricardo Maia (MDB)

Roberta Roma (Republicanos)

Sérgio Brito (PSD)

 

Ausentes

Márcio Marinho (Republicanos)

Neto Carletto (Avante)

Pastor Isidório (Avante)

Paulo Azi (União Brasil)

Rogéria Santos (Republicanos)

Valmir Assunção (PT)

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