Como prefeito reeleito e desfrutando de uma confortável popularidade em Porto Seguro, creio que às vezes Jânio Natal se sente incorporado no espírito de porco do destrambelhado e malvado imperador Nero, o ditador romano que se achou tão empoderado, que quase fez o fogo por sua cidade no pó das cinzas de um incêndio aterrador. É isto o que conjecturamos com a estapafúrdia pretensão do alcaide cobrar taxa para acesso de veículos visitantes em sua cidade.
Explorando
o turista e não o turismo: Segundo Jânio, o Projeto visa diminuir
congestionamentos e garantir organização no trânsito da cidade, que é uma das
mais procuradas por turistas no extremo sul da Bahia. Assim, visitantes que
usarem veículos para acessar a cidade de Porto Seguro, passarão a pagar uma
Taxa de Preservação Ambiental (TPA) a partir de 2026.
A
medida é fruto de um projeto de lei sancionado pela Prefeitura neste mês. O
valor irá depender do veículo, podendo chegar a R$ 90. A expectativa do
prefeito é de que a medida diminua congestionamentos e garanta organização no
trânsito do município, que é um dos mais procurados por turistas na região,
principalmente no verão.
Entre
os problemas apontados pela Prefeitura, para justificar a implantação dessa
taxa, estão: caravanistas estacionados por até um ano em áreas públicas do
Arraial, sem seguir as normativas da categoria; locadoras nacionais que levam
cerca de 10 mil veículos, além de condomínios e casas de aluguel que não
contribuem proporcionalmente.
No caso da carga e descarga, para quem optar por não pagar o acesso, o trabalho será transferido para o período noturno, evitando engarrafamentos durante o dia. Já ônibus e vans que já pagavam uma taxa de acesso ao município terão o valor da TPA acrescido, segundo o prefeito.
Os valores (por dia) que serão cobrados são de Motocicletas: R$ 3; Carros de passeio: R$ 9,90; Utilitários/caminhonetes: R$ 12,90; Vans de excursão: R$ 30; Micro-ônibus, caminhões, motorhomes: R$ 45, Ônibus: R$ 70 e Carretas e cegonhas: R$ 90.
Segundo o prefeito, o dinheiro será revertido em recursos para obras de infraestrutura, preservação ambiental e investimentos em mobilidade urbana, como sinalização e controle de capacidade de carga.
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