A enfermeira Aline Peixoto é esposa do ministro da Casa Civil e ex-governador Rui Costa (PT) e somente por este fato, se tornou conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-Ba). A entidade está cada vez mais consolidada como “Cabide emprego” com salário de marajá e marani, para abrigar políticos e seus parentes e aderentes.
É o TCM o “Paraíso Previdenciário” para parasitas se aposentarem com altíssimos proventos mensais. Mas há quem não se contenta em apenas ter renda oriunda dos cofres do TCM. Tanto, que após se aposentar do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, na segunda, Mário Negromonte pretende retornar à política.
As especulações de que ele pode ser candidato a deputado estadual em 2026, no entanto, estão descartadas. Negromonte deve assumir uma missão partidária, ajudando o filho, o deputado federal Mário Júnior, na condução do PP baiano. Antes de ser conselheiro, ele foi, ao lado do deputado federal João Leão, um dos responsáveis pelo crescimento da legenda na Bahia.
Sai Negromonte, mas fica o cabide de emprego! A disputa pela sucessão de Negromonte se dá entre as procuradoras Camila Vasquez, nora do atual conselheiro e esposa de Mário Júnior, e Aline Rêgo. Apesar de a candidata ter o apoio de setores do PT, aliados de diversos partidos têm alertado interlocutores do governador sobre o “risco” de escolher Aline.
“A família dela é toda de direita e pode ser um tiro no pé. Já Camila é casada com um aliado”, ponderou um parlamentar do PSD, que não quis se identificar. Pelo rodízio constitucional, a vaga a ser aberta no TCM pertence a um integrante do Ministério Público de Contas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.