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12 de julho de 2025

ILHÉUS NÃO QUER MAIS ESPERAR. QUER RESPOSTAS, RESPEITO E AS OBRAS ENTREGUES!

O governador Jerônimo precisa entender, que governar é cuidar de todos, independente do resultado das urnas!

Ilhéus é uma cidade marcada pela história, por paisagens que seduzem, pelo cacau que construiu sua fama e por um povo que carrega no peito a força de quem nunca se acostumou a ser esquecido. Mas hoje, mais do que lutar, esse povo quer respeito. Quer respostas. E quer ver as obras prometidas finalmente concluídas.

As promessas foram muitas e grandiosas. Elas acenderam a chama da esperança, mas, agora, o que resta é o gosto amargo do abandono, a tristeza de canteiros silenciosos, o risco e o prejuízo de milhões de reais perdidos.

Nos anos do governo Rui Costa, Ilhéus viveu avanços concretos. Rui não esteve presente apenas nos discursos; ele entregou resultados. A Ponte Jorge Amado deixou de ser um sonho e transformou a mobilidade, o desenvolvimento e a paisagem do sul da cidade. O Hospital Materno-Infantil virou símbolo de cuidado com mães e crianças, dentre tantos outros exemplos. Foram anos de parceria, de investimentos que fizeram o ilheense sentir-se visto e valorizado.

Mas os tempos mudaram. Desde que Jerônimo Rodrigues assumiu o comando do Estado, o ritmo das obras em Ilhéus desacelerou e hoje, parou por completo. É verdade que o governador esteve aqui, fez inaugurações e trouxe melhorias, muitas delas iniciadas na gestão anterior. Mas não se pode ignorar a realidade, as grandes obras, aquelas que prometiam uma nova transformação para a cidade, estão paradas, abandonadas ou, no máximo, acompanhadas de promessas vagas de retomada.

A duplicação da BA-001 está há meses sem avançar, mesmo com contratos assinados e recursos garantidos. A Orla Sul, que poderia ser um cartão-postal de desenvolvimento, virou símbolo do atraso. Os bairros da zona norte seguem esquecidos, aguardando a requalificação prometida. E o Canal do Malhado, com metade da obra concluída, está há cinco anos se deteriorando, consumindo recursos públicos enquanto moradores enfrentam riscos diários e prejuízos.

Além dessas, pairam no horizonte os sonhos da FIOL e do Porto Sul, obras de impacto nacional que poderiam reposicionar o Sul da Bahia no cenário econômico nacional. A FIOL, com 75% das obras concluídas, teve seu contrato desmobilizado. O Porto Sul segue atolado em indefinições e disputas. É certo que estes casos não são de responsabilidade do Estado e o cenário é bem mais complexo, mas ainda assim, não deixa de ser decepcionante.

É preciso lembrar, governador, que em 2022, embora Ilhéus tenha dado preferência a outro candidato, que não deveria ter sido assim, pois houve um investimento em Ilhéus de quase 2 bilhões de reais feitos pela GESTÃO DO PT, mais de 45 mil ilheenses confiaram em Jerônimo Rodrigues. E o senhor, como bom educador, sabe que governar é cuidar de todos, independente do resultado das urnas. Quem votou e quem não votou merece a mesma atenção.

Também é verdade que o governo municipal não pode se eximir de responsabilidade. Cabe a quem está à frente da cidade buscar diálogo e soluções, mesmo diante de divergências políticas. Ilhéus não pode ser refém de disputas partidárias ou da rigidez de lados opostos. O povo precisa de pontes, mas não apenas as de concreto.

Os ilheenses não querem mais esperar. O silêncio do Governo do Estado já virou um grito sufocado, ecoando nos canteiros abandonados, no prejuízo acumulado e nas portas fechadas de comércios afetados pela paralisação das obras.

Por isso, Governador Jerônimo Rodrigues, a palavra agora é sua. Ilhéus, a cidade que o recebeu com esperança, clama por atenção, compromisso e ação. Quer respeito. Quer respostas. E, acima de tudo, quer as obras prometidas, entregues.

Porque o tempo não para e o futuro não espera. E neste caso, o silêncio custa caro demais.

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