Muitas pessoas se candidatam ao cargo de vereador, com propósitos inconfessáveis de obterem salário de marajá; terem maior acesso as autoridades governamentais e usufruírem de inúmeras outras vantagens, advindas do uso e abuso do dinheiro públicos e conchavos escusos.
São políticos pouco interessados em
cumprirem seus deveres institucionais. Não se importam com as consequências dos
cidadãos não poderem contar com suas intervenções em pleitos para ruas não
permanecerem esburacadas e mal iluminadas; com escolas sucateadas, ou com
postos de saúde sem médicos, medicamentos e equipamentos.
Essa gente foi eleita para ser
vereadora, mas logo se revela “Camaleoa”, por mudarem de cor, partido, posição
e opiniões, tão facilmente quanto se despede uma prostituta. Então deixa de ser
vereador e se transforma em VIRILHADOR (só anda pendurado na virilha do
prefeito); VARIADOR (por está sempre variando de posições e faz isto em
conformidade a quantidade de “lobos guarás”, disponibilizados pelo “homem da
pasta preta”, ou VERANEADOR (por só aparecer na Câmara de verão em verão).
Os piores são aqueles que conseguem unificar nas condutas deles mesmos, os perfis agregados de virilhador, variador e veraneador. O contingente neste contexto é vasto e muito provavelmente, atinge quase que a unanimidade na Câmara. Quanto o tempo e espaço dessa realidade, o que podemos afirmar, é que acontece no cotidiano de quase 100% das 5.270 Câmaras Municipais do nosso sofrido e vilipendiado país!
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