O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Diego Castro (PL), criticou o Projeto de Lei nº 25.771/2025, apresentado pela deputada Olívia Santana (PCdoB). Ele propõe o pagamento de auxílio financeiro a famílias de bandidos atingidos pela polícia durantes confrontos.
“Os comunistas querem implantar uma
grande obra social, segundo eles, para ficar como marca desse governo do PT da
Bahia. É o famigerado projeto 25.771, que eu apelidei de ‘Bolsa Família do
Crime’, porque é um projeto que beneficia a vagabundagem e em nenhum momento
prestigia o cidadão de bem”, criticou.
A proposta prevê o pagamento de uma
bolsa de até R$ 7.590 por mês, por um ano, mais assistência social, médica,
psicológica e auxílio funeral para o traficante, assaltante ou outro tipo de
bandido morto ao enfrentar a polícia. O benefício seria para 12 meses e o
dinheiro sairia do Fundo Estadual de Combate à Pobreza.
A família do bandido, ao contrário
da família das vítimas dele, poderiam ainda acumular a Bolsa Bandido com outros
benefícios estaduais ou federais. A deputada não incluiu em seu propjeto de lei
nenhum auxílio para as famílias de policiais mortos pelos bandidos nem para as
vítimas do marginal. A preocupação é só com o criminoso.
O projeto de lei pró-bandido de Olívia Santana ainda torna obrigatória o emprego das Câmeras Corporais nos PMs. Caso não exista câmara, a Bolsa Bandido fica ainda maior, com o pagamento de mais 30%. "O pagamento será concedido independentemente do desfecho da ocorrência".
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