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18 de julho de 2025

CÂMARA APROVA 200 NOVOS CARGOS NO STF COM APOIO DO GOVERNO E CRÍTICAS DA OPOSIÇÃO

O compadrio de Lula e seus asseclas no Congresso Nacional com o STF, está ampliando os gastos do Judiciário e reacendendo o debate sobre inchaço da máquina pública.

Durante a madrugada de terça-feira (8) para quarta-feira (9), a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que autoriza a criação de 160 funções comissionadas e 40 cargos efetivos para o Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta foi aprovada por 178 votos a 155, com apoio da base do governo Lula, incluindo partidos como PT, PSOL e Republicanos.

De acordo com o STF, os novos cargos são necessários para aprimorar a estrutura interna da Corte, especialmente diante do aumento na demanda por segurança e da complexidade crescente dos processos judiciais. A instituição alegou que não haverá impacto no teto de gastos, pois os recursos virão de remanejamentos internos do próprio orçamento.

Mesmo assim, a decisão provocou forte reação entre parlamentares da oposição. Deputados do partido NOVO e de outras siglas contrárias ao governo afirmaram que a medida representa um inchaço desnecessário da máquina pública e um gasto adicional que recai sobre os contribuintes. O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) criticou o projeto, chamando-o de "privilégio para a elite do Judiciário".

Estudos apontam que o Judiciário brasileiro já está entre os mais caros do mundo, e o acréscimo de novos cargos, mesmo que sem impacto imediato nas contas primárias, amplia os custos fixos do Estado. O impacto financeiro estimado para os cargos comissionados é de cerca de R$ 7,8 milhões por ano, sem contar os salários e encargos dos novos policiais judiciais.

Enquanto o governo evita cortes e segue ampliando a estrutura federal, a medida reforça críticas de que falta compromisso com a responsabilidade fiscal. O projeto segue agora para análise do Senado.


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