A situação da saúde pública em Eunápolis, está em estado de preocupação e com perspectiva desfavorável de que haverá solução em curto prazo para este problema. Relatos indicam problemas na maioria dos postos de saúde, como falta de médicos, medicamentos e equipamentos básicos; banheiros sujos, falta de manutenção em ar-condicionado, escassez de equipamentos e materiais como cadeiras e macas, além de sucateamento do Hospital Regional, que começou o ano sob decreto de emergência, por falta de insumos e estrutura precária, cuja medida do prefeito Robério Oliveira (PSD), foi tomada por recomendação do MP-BA.
É de fácil percepção o fato de que a situação da saúde pública
em Eunápolis está sendo considerada caótica por muitos cidadãos. A convicção
geral é de que a infraestrutura, o atendimento e a gestão da saúde pública na
cidade enfrentam sérios problemas. A falta de equipamentos, materiais e
medicamentos nos postos de saúde e hospitais é uma reclamação frequente.
A demora no atendimento, a falta de médicos
e a qualidade do serviço prestado são alvos de críticas. Muitos prédios e
instalações de saúde necessitam de reformas e melhorias. A falta de
planejamento e a má administração dos recursos financeiros e humanos contribuem
para o caos. A dificuldade de encontrar leitos disponíveis em hospitais,
especialmente em casos de emergência, é um problema grave.
O acesso à saúde de qualidade não é
igualitário para todos os moradores de Eunápolis. Pacientes com compadrio
político e parentesco com vereadores aliados do prefeito, possuem mais rapidez
e melhor qualidade no atendimento e tratamento. Para os demais, a falta de
assistência adequada causa sofrimento físico e emocional para eles e seus
familiares.
O caos na saúde dificulta a prevenção e o
tratamento de doenças, afetando a saúde da população como um todo. A má gestão
da saúde pública gera desconfiança e insatisfação por parte dos cidadãos. E
tudo isto acontece, por falta de prioridade em cuidar de gente e preferir
investir mais de 15 milhões de reais em festas juninas sem forró, enquanto
falta quase tudo nos postos de saúde e hospital regional.
A
dramática realidade nas unidades médicas, possui entre suas principais causas,
a redução de investimentos na saúde pública que provoca e amplia à crise. A
ausência de um plano de saúde eficaz para a cidade pode ter contribuído para a
situação atual. A má utilização dos recursos financeiros e humanos disponíveis
agravou o drama.
É importante ressaltar que essa é uma percepção geral da situação. É fundamental que as autoridades municipais investiguem as causas do caos na saúde e tomem medidas urgentes para solucionar os problemas.
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