Na Bahia, a confusão em torno da PED salta aos olhos. De público, o discurso é de união entre os "companheiros" que vão postular o comando estadual da sigla. Nos bastidores, o clima é muito acirrado. É cobra engolindo cobra. Ambas com duas cabeças e venenosas.
Lembrando
ao caro e atento leitor que o senador Jaques Wagner e o ministro Rui Costa
caminham por estradas diferentes. Com efeito, já faz um bom tempo que os
ex-governadores não têm um bom relacionamento político. É um pra lá, outro pra
cá.
Jerônimo
Rodrigues, chefe do Palácio de Ondina, quer permanecer no cargo por mais quatro
anos, via instituto da reeleição. Para não correr o risco de magoar as duas
principais lideranças da Boa Terra, adota uma posição de neutralidade diante do
processo eleitoral.
No
tocante a Itabuna, a expectativa gira em torno de como os pré-candidatos à
presidência estadual vão se aproximar do PT ligado ao ex-prefeito Geraldo
Simões, rotulado de PT 1. Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que
nenhum deles defendeu candidatura própria na sucessão de Augusto Castro (PSD).
Viraram "cabos eleitorais" do segundo mandato do alcaide. O PT 1 deve
se reunir para tomar uma decisão sobre o PED. O PT 2, chamado de augustiniano,
que tem como principal liderança o vereador Manoel Porfírio, tende a tomar um
caminho inverso do PT geraldista.
O Partido dos Trabalhadores, antes elogiado pelo companheirismo, não é mais o mesmo. Agora é cada um cuidando do próprio interesse. O "um por todos, todos por um", é coisa de priscas eras. Petista saudosista, que fica lembrando do passado, é logo escanteado, jogado na sarjeta. É um "babaca". O companheirismo sucumbiu. Foi enterrado sob 13 palmos de terra. Por Marcos Wense.
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