Vivemos num mundo qual o hiperativo é dado como normal, onde o mesmo reina, enquanto quem está simplesmente refletindo e entrando em contato com o seu verdadeiro EU é visto como o infeliz e anormal. No entanto, esquecemos das coisas que realmente importam, e tudo, simplesmente por nunca sequer por um mero segundo parar e refletir. Refletir sobre aquilo que fazemos, pensamos e principalmente quem somos ou estamos nos tornando.
Nossas condutas vem sendo cada vez
mais moldadas pela sociedade qual vivemos, tal sociedade que venera viver de
ilusões, enquanto fugir da realidade é a prioridade. Honestidade é vista como
ofensa, e então, passamos a viver em prol de nossas ilusões, criando relações e
pensamentos que fortaleçam ainda mais aquilo que tanto adoramos.
Ora somos tão vazios assim, para
estarmos em constante alimentação de nossas ilusões e vazios? Sim, pois foi
assim que estruturamos nossas condutas e alicerces como pessoa, onde o
superficial e a zona de conforto são cruciais para um “bem estar social”. Então
fugimos do profundo, do intenso, do verdadeiro, alegando ser autossuficientes e
verídicos.
Há quem acredita em seus próprios
devaneios, sem dimensionar o quanto ilusões resultam em decepções. Não deve uma
borboleta ter pretensões de derrubar um elefante e nem cabe ao paquiderme
querer voar. Cada qual em seu casulo (ou savana), é o que melhor pode medir o
tamanho do espaço e peso de cada indivíduo.
Por exemplo, Itabuna e Ilhéus possuem ex-deputados federais (Bebeto Galvão-PSB e Davidson Magalhães-PCdoB), que ainda não se convenceram que seus destinos se restringem à condição de vereador, embora o ex-congressista Geraldo Simões (Cabeça de Pitu), nem votos tem mais para tanto!
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