Não é o medo que me faz não gostar de filmes de terror e sim o fato de que o mal sempre “volta a cena do crime”. Exemplo para este fato não faltam: O Exorcista, O Massacre da Serra Elétrica, O Despertar dos Mortos, Pânico, Jason, A Órfã, A Hora do Pesadelo e Robério Oliveira. Não vale a pena perder tempo com esses filmes apavorantes, cujos vilões estão sempre em reprises entediantes, sinistras e maléficas!
Este último é um filme que tem se
repetido, porque suas vítimas parecem terem sido possuídas pela “síndrome de
Estocolmo”, que é caracterizada por um estado psicológico de “masoquismo
político” em que a vítima é submetida por seu abusador. Porém, ao invés de
repulsa, ela cria simpatia ou até mesmo um laço emocional forte de amizade ou
paixão por ele.
Somente essa evidência é favorável
à hipótese de Robério ser um filme de terror, cujo protagonista repugnante e
assustador, quando o expectador imagina que foi defenestrado para sempre,
ressurge das cinzas e volta para infernizar a vida de vítimas incautas e até de
quem sempre esteve em seu encalço, ou equidistante de qualquer proximidade
consigo!
Nesta vigência da volta de Robério, sua terceira edição traz muitas malas sem alças e apavorantes personagens do que há de mais horripilante no devastado cenário de tetas vilipendiadas, maltratadas e sugadas até a exaustão, por sanguessugas insaciáveis em suas cobiças e mazelas. É um filme queimado, mas resiliente pela estupidez de pelegos, alienados e expectadores, que pagam caro por verdugos moribundos, mas imortais!
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