Nada mais cômodo para a candidatura de reeleição da deputada estadual Cláudia Oliveira (PSD), que uma polarização política e eleitoral com a ex-prefeita Cordélia Torres (UB). Isto fará a eleição em Eunápolis se transformar num plebiscito sobre aceitação e rejeição dos governos atual e o que o antecedeu. Será uma disputa envolvendo esposos das concorrentes e não propriamente sobre elas!
O eleitorado insatisfeito com o prefeito Robério
Oliveira (PSD), deverá manifestar sua rejeição através do voto favorável a
Cordélia, enquanto quem ainda está avesso ao ex-prefeito Paulo Dapé (UB),
tenderá a votar a favor da reeleição de Cláudia. Essa equação é tão exata
quanto o fato de que os maridos serão os maiores cabos eleitorais e “malas sem
alças” de Cláudia e Cordélia!
Cláudia sabe que sem Cordélia no páreo, seu discurso
será prejudicado pela dificuldade de persuadir o eleitor insatisfeito com o prefeito.
Ela precisa de Cordélia na disputa, para contrapor críticas e justificar falhas
de gestão, sob argumentações do esposo ter herdado uma prefeitura endividada,
falida e sucateada. Sem Cordélia suas falas serão inaudíveis e incompreensíveis
– é o sol que faz a lua existir!
Portanto, Cláudia necessita desesperadamente de Cordélia, disputando consigo essa dicotomia eleitoral e sem a qual, muito dificilmente ela contará com metade dos votos obtidos, quando se elegeu no rastro dessa mesma disputa entre gostos e desgostos dos eleitores com seus esposos!
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