O fato do PT ter encasquetado de lançar “chapa puro
sangue” nas eleições do próximo ano, com os petistas Jaques Wagner e Rui Costa
preenchendo as duas vagas para o senado e o próprio Jerônimo para reeleição de
governador, gerou conflitos entre os aliados e sobretudo, insatisfações na
horda do PSD dos senadores Otto Alencar e Ângelo Coronel.
Otto não quer ser candidato e Ângelo é o que mais
quer, mas só aceita se for para manter a vaga no senado. O PSD exige espaço e
isto implica no MDB ser “carta fora do baralho”, pois só a cúpula emedebista
quer Geraldinho mantido na vice-governadoria. É aí onde surge a perspectiva do
prefeito de Itabuna se tornar candidato a vice de Jerônimo e em caso de
vitória, deixar de ser prefeito para ser vice-governador.
“De camarote”, assistindo o “avançar da carruagem”,
está o vice-prefeito de Itabuna, Júnior Brandão (PV), com família tradicional
na politica itabunense e com histórico de pai, tio e irmão o antecedendo em
ocupações de vagas na Câmara de vereadores. Para Júnior Brandão, será o ápice
de uma saga que ainda está sendo escrita, com script de abnegação, missão e
resiliência.
Para o PSD, a entrada de Augusto na chapa majoritária
do PT, significará em apaziguamento do partido e dos agregados ao petismo
baiano e resultará numa composição de coligação para Ângelo Coronel se tornar prefeiturável
de todos liderados de Jerônimo, Wagner, Rui e do próprio Otto Alencar. PSB,
PCdoB e MDB são obstáculos superáveis com cargos estaduais e federais.
Portanto, Augusto Castro está sendo o único nome alternativo, para que o governador Jerônimo Rodrigues e seus confrades Rui e Wagner, convençam seus demais liderados e partidários, que não há outra maneira fácil, de não ter muita dificuldade para manter o barco avante e evitar a colisão com o titânico iceberg, apelidado de “grampinho”!
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