Por pior que seja a situação de funcionamento de um hospital governamental, nada justifica sua privatização, pois nenhum empresário investirá seu dinheiro e tempo em algo que esteja em condições dramáticas em suas finanças e cuja prioridade de uso seja para atendimento público gratuito.
Não
há lógica na pretensão do prefeito transformar uma unidade hospitalar médica da
Prefeitura, em um comércio particular de saúde, ainda que seja com a promessa
de atender demandas da população carente. Sabemos que os recursos que bancarão esse
negócio estapafúrdio, serão oriundos do erário. E que empresários visam lucros.
O fato é que por trás do arroubo dessa privatização, estão pretensões veladas de um projeto que nunca esteve no contexto de cuidar da cidade e dos cidadãos e sim, usurpar no quantitativo máximo possível, para beneficiar o gestor, seus financiadores, agiotas, comparsas, parentes e aderentes.
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