A maioria absoluta dos secretários municipais, é despretensiosa, desqualificada e desinteressada em avançar além dos seus limites criativos, prerrogativos e proativos. É fato que a causa dessa realidade está numa hierarquia que os impede de empreender. Mas obstáculos e limitações exigem alternativas que resultem em quebras de paradigmas. Intrepidez, inteligência e resiliência, são fatores que fazem ações atingirem metas e seus protagonistas se estabelecem e superarem dificuldades.
Todavia, o que não falta é secretário preocupado e agindo
somente para ampliar seus espaços e interesses pessoais na estrutura e
aparelhamento do governo. Este fato decorre do “efeito cascata”, advindo do
prefeito que também age para se locupletar e mamar nas tetas do poder,
preterindo assim seus deveres de priorizar demandas e necessidades da
população. Raríssimos são os secretários com capacidade técnica, para merecerem
o título de referência de padrão de excelência em gestão pública.
A maioria nem gosta de trabalhar; outros não sabem a que devem se submeter como responsáveis pelo ordenamento orçamentário e atribuições de suas pastas; e há aqueles que só aparecem em seus setores, para “fingirem que estão trabalhando” e tomarem o cafezinho. Tanto, que se um prefeito sério decidir fazer uma visita inesperada na secretaria às 10 horas e não encontrar o auxiliar, ligará para ele e logo perceberá pelo bocejo, que o dito cuja estava dormindo!
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