Fabrício Pancadinha (SD) foi o deputado estadual menos votado entre todos os 63 na Bahia. E dos 23.531 votos em Itabuna (27.338 em toda Bahia), muito mais da metade advieram de eleitores integrantes da colossal rejeição a que estava submetido naquele período, o Prefeito Augusto Castro (PSD). O ano era 2022. Mas as eleições de 2024, revelaram que a rejeição do alcaide havia caído, em dimensões que não mais favoreceriam a oposição.
Tanto, que
o próprio Pancadinha sentiu nas urnas eleitorais este fato. Sua candidatura a
prefeito, foi um dos episódios mais emblemáticos e estrambóticos na história
das campanhas políticas de Itabuna, com desfecho de um fracasso acachapante e
resultado que fez do adversário Augusto Castro (PSD), o primeiro Prefeito
reeleito em 114 anos de emancipação administrativa e política do Município de
Itabuna.
Estes fatos
requerem que Pancadinha, urgentemente, promova profundos reajustes em suas estratégias
para manter seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), pois as
apostas apontam condições muito difíceis, para ele conseguir ser reeleito em
2026. Seus dois primeiros anos na Alba, foram desperdiçados com recursos para
festas populares, vestimentas pirotécnicas, cabeleiras carnavalesca e
pronunciamentos inócuos, que não tiveram consequências frustrantes em sua
votação no ano passado.
Itabuna não pode perder Pancadinha na Alba, mas ele não deve permanecer dando pancadas em sua poltrona de parlamentar. Ele tem que parar de achar que o mandato é um palco para seus espetáculos estapafúrdios de distribuição de verbas das emendas individuais, para intervenções supérfluas como festas para biriteiros, regueiros e roqueiros. Assim, logo ele terá sua cadeira na Alba tão espancada e estragada, que não dará mais para servir de seu assento!
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