Ninguém é eleito vereador neste país, sem contar com apoiadores que são a base da cooptação dos seus eleitores! Em Itabuna, por exemplo, nenhum dos 21 vereadores eleitos e reeleitos, conquistou a vaga no Poder Legislativo com votos, que por si somente superassem o queciente eleitoral acima de 5 mil votos (os 3 vereadores do Avante, juntos, não seriam eleitos, se não contassem com os votos dos demais correligionários.
Para atingir
os mil e poucos votos necessários para obter a vitória, o então candidato a
vereador em Itabuna (ou em qualquer outro município – devem existir exceções
Brasil à fora – na Bahia não), teve que agregar apoiadores e estes mineraram
apoios e votos entre parentes e aderentes. Somados os dez, trinta, sessenta e
tantos outros votos conquistados, o resultado foi de vitória para o candidato.
Mas não
foram somente os apoiadores, as pilastras da construção de uma candidatura
vitoriosa. Antes destes começarem a operar suas tarefas de busca dos votos, o político
teve que se filiar ao partido que melhor pudesse facilitar e baratear sua
campanha, com perspectivas favoráveis de ajudar a elegê-lo. Houve quem gastasse
10 a 30 vezes mais que os vereadores eleitos pelo Avante e ainda assim não foi
eleito!
Portanto, o vereador eleito em Itabuna tem obrigação de reconhecer, agradecer e corresponder às expectativas de quem pavimentou sua caminhada exitosa. Caso contrário, apenas protagonizará o equívoco de todos que o antecederam e perderam, por acreditarem que eram fortes o suficiente para não precisarem contar com os fracos, que juntos os ajudaram a vencer e sem os quais, é a fraqueja que os empurrará para o fracasso da reeleição!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.