Irrequieto ativista social e militante político, Manoel Porfírio (PT), emergiu dos guetos e das complexidades e adversidades da periferia, para protagonizar uma trajetória vitoriosa em enfrentamentos com condições, que não o favoreciam. Vencer obstáculos estigmatizados como insuperáveis, foi o que mais notabilizou Porfírio como referência de abnegação, obstinação e resiliência.
Porfírio
chegou onde muitos não chegaram e alcançou espaços onde o preconceito contra
pobres e discriminação contra negros, eram a tônica de uma trajetória
inimaginável. Primeiro Porfírio criou seu próprio grupo de militância política
dentro do PT, num período em que o gângster e ex-pobre, Geraldo Cabeça de Pitu
(PT do UB), mandava e desmandava no partido, como se ele fosse sua insólita propriedade
privada.
Depois, Porfírio
despertou o adormecido vulcão em forma de maioria dos petistas, para o fato de
que o PT não poderia permanecer como abrigo do projeto familiar de um sujeito retrógado,
peralta e corrupto, cuja reputação sórdida estava resultando em votações
decrescentes e derrotas acachapantes para o partido. Geraldo Cabeça de Pitu,
então, acabou sendo reduzido à condição de petista no palanque do arquiinimigo
do PT, ACM Neto (UB)!
Não demorou
muito para Porfírio ganhar a solidariedade, apoios e votos dos petistas avessos
ao asqueroso Geraldo Cabeça de Pitu e assim se tornar o vereador mais votado na
cidade com maior quantidade de eleitores no sul da Bahia. Mas sua trajetória de
vitórias não foi encerrada aí: uma vez vereador, recusou ser vice-prefeito de
Augusto Castro (PSD) e se tornou o primeiro presidente da Câmara Municipal de
Itabuna.
O roteiro
parece estar somente em suas primeiras páginas, pois o inquieto Manoel Porfírio
está no centro do debate sobre as duas próximas eleições: em 2026 as projeções
e as apostas apontam seu nome como candidato a deputado estadual, sob
perspectiva de ruptura do compadrio com o Prefeito Augusto Castro, que não
aceitaria aliados dificultando a pretensão da sua esposa, Andrea Castro (PSD),
ocupar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Já para
2028 há uma perspectiva do Prefeito Augusto Castro ser o maior cabo eleitoral,
com condições promissoras de eleger quem ele quiser para o suceder. E o nome de
Porfírio poderá estar no “olho do furacão”! Mas aí é onde a “porca torce o rabo”
e a “jiripoca pia”, pois as dificuldades para se tornar prefeito, serão mais
consistentes que todas as vitórias já conquistadas até agora pelo vereador. Zé
Alberto e Sônia Fontes, são páreos não tanto mais vigorosos, que os fatores de
Porfírio pertencer ao desgastado PT e a necessidade do PSD não perder o
controle do maior município baiano, entre os 116 sob gestão de seus filiados.
Portanto, para ser eleito prefeito em 2028, Manoel Porfírio está amarrado à imposição de demonstrar lealdade ao prefeito Augusto Castro em 2026 e este fato exigirá que ele esteja no palanque do PSD, cuja perspectiva é ter candidatura própria ao governo do Estado, em decorrência da possibilidade de Kassab (Presidente nacional do PSD) ser vice de Bolsonaro (PL), ou Tarcísio (Republicanos). E estes são fatos que criarão nós complexos, para desamarrarem os comprometimentos ideológicos, políticos e partidário de Porfírio, que irão impor ele decidir sobre ser reeleito vereador pelo PT, ou ser eleito prefeito pelo PSD!
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