“Se fica, o bicho te pega, e se correr, o bicho te come” é um ditado antigo que a gente sempre ouviu a vida inteira, e ainda existem muitas pessoas que o repetem, insistentemente, em todas as situações da vida em que se veem embaraçadas em problemas. E isto é o que imaginamos está acontecendo com a deputada Cláudia Oliveira (PSD). Sob condição de parlamentar domiciliada em Porto Seguro e já tendo sido prefeita duas vezes do município, Cláudia tem dever de ajudar o governo do seu adversário prefeito Jânio Natal (PL). Mas se o fizer estará “alimentando cobra” para picá-la!
A isto se
pode chamar de “beco sem saída”. Em qualquer opção de ação, Cláudia estará numa
“sinuca de bico e mais perdida que cebola na salada de fruta! Quando “o bicho
pega”, é uma expressão popular, utilizada como uma ameaça de que algo muito
ruim vai acontecer se não for feito nada, e “se ficar, o bicho come”, quer
dizer que se acontecer a coisa ruim, nada pode ser feito.
Esse ditado
popular tem muito a ver com a indecisão das pessoas em resolver um determinado
problema difícil. Soa mais como uma justificativa para não resolvê-lo e este é
um problema do qual Cláudia não poderá se esquivar! O imperador francês
Napoleão Bonaparte dizia que “pior do que a decisão errada é a indecisão”. Ela
não permite que haja evolução e nem a resolução do problema.
Se ocorrer
o erro, pode-se, ainda, corrigi-lo e seguir em frente. A indecisão congela um
tempo e circunstâncias, que não podem parar. E Cláudia não pode ficar
estagnada, pois ela está parlamentar para alimentar Porto Seguro, com parte
considerável, dos oito milhões de reais anuais, a que tem direito para
investimentos públicos, através das suas emendas parlamentares impositivas.
Cláudia deve cumprir seu dever de ajudar Porto Seguro, independentemente das questões adversas que a colocam em campos opostos ao prefeito Jânio. Fortalecer o Município, pode até robustecer o Prefeito, mas isto não significa que enfraquecerá a parlamentar e a história de Davi e Golias, guardadas as devidas proporções, é uma metáfora que pode sinalizar a capacidade de resiliência de Cláudia!
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