Para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há contrassenso em cassar o mandato de um vereador eleito se o partido dele praticou fraude à cota de gênero nas eleições. Nesse caso, toda a chapa envolvida deve ter o registro cassado. Pela jurisprudência, a fraude gera o indeferido do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) do partido - o documento que lista os candidatos para determinada eleição.
Isso levaria à cassação do registro dos vereadores reeleitos:
Adriano Cardoso e Fábio Arruda. Com isso, a cassação do Drap do Partido
Progressista (PP) deixaria a Câmara Municipal de Eunápolis sem representação do
PP. Além das complicações relacionadas à fraude da Cota de Gênero, o vereador
Adriano também enfrenta o drama advindo das buscas em sua residência, um dia
antes da votação, com apreensões de diversos documentos e materiais que
comprometem a sua reeleição.
Após a saída das candidaturas de cinco candidaturas
femininas, cuja assinaturas foram feitas no Cartório Eleitoral, o partido ficou
com apenas uma candidata mulher e este fato fez o partido não contar com o
total exigido dos 30 por cento, que a Lei Eleitoral determina. Outas implicação
contra Adriano Cardoso, é seu conhecido uso e abuso do Sistema Único de Saúde
(SUS), para cooptação de apoios e votos, em flagrante prejuízo a instituição.
Conseideramos que não seria
saudável para a democracia superar os precedentes sobre fraude à cota de
gênero, por indicar aos partidos que esse ilícito poderia ser benéfico aos
infratores em alguns casos. O objetivo da cota de gênero é aumentar a
representatividade política feminina. Com as perdas dos mandatos de Adriano e
arruda, Eunápolis passará por retotalização dos votos. E a Justiça Eleitoral
está sendo provocada para dar as sentenças justas para o processos legítimo das
eleições.
Para se livrarem desses problemas, os vereadores Adriano Cardoso e Fábio Arruda, terão que gastar muitas cédulas (matilhas) de 200 reais (labos guarás), com honorários de advogados, custos de viagens e possíveis multas judiciais. Há quem preveja custos acima dos 200 mil reais, que foi o valor que livrou os Fraternos Robério Oliveira e Cláudia Oliveira, de passarem mais uma noite em celas presidiais.
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