Prefeitura Itabuna

18 de outubro de 2024

SÓ MATILHA DE LOBOS GUARÁS FARÁ VENCEDORES PERMANECEREM VEREADORES

Vereadores reeleitos em partido com fraude na cota de gênero, vão ter que correr do que é justo, para permanecerem com seus mandatos!

       Para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há contrassenso em cassar o mandato de um vereador eleito se o partido dele praticou fraude à cota de gênero nas eleições. Nesse caso, toda a chapa envolvida deve ter o registro cassado. Pela jurisprudência, a fraude gera o indeferido do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) do partido - o documento que lista os candidatos para determinada eleição.

    Isso levaria à cassação do registro dos vereadores reeleitos: Adriano Cardoso e Fábio Arruda. Com isso, a cassação do Drap do Partido Progressista (PP) deixaria a Câmara Municipal de Eunápolis sem representação do PP. Além das complicações relacionadas à fraude da Cota de Gênero, o vereador Adriano também enfrenta o drama advindo das buscas em sua residência, um dia antes da votação, com apreensões de diversos documentos e materiais que comprometem a sua reeleição.

       Após a saída das candidaturas de cinco candidaturas femininas, cuja assinaturas foram feitas no Cartório Eleitoral, o partido ficou com apenas uma candidata mulher e este fato fez o partido não contar com o total exigido dos 30 por cento, que a Lei Eleitoral determina. Outas implicação contra Adriano Cardoso, é seu conhecido uso e abuso do Sistema Único de Saúde (SUS), para cooptação de apoios e votos, em flagrante prejuízo a instituição.

    Conseideramos que não seria saudável para a democracia superar os precedentes sobre fraude à cota de gênero, por indicar aos partidos que esse ilícito poderia ser benéfico aos infratores em alguns casos. O objetivo da cota de gênero é aumentar a representatividade política feminina. Com as perdas dos mandatos de Adriano e arruda, Eunápolis passará por retotalização dos votos. E a Justiça Eleitoral está sendo provocada para dar as sentenças justas para o processos legítimo das eleições.

   Para se livrarem desses problemas, os vereadores Adriano Cardoso e Fábio Arruda, terão que gastar muitas cédulas (matilhas) de 200 reais (labos guarás), com honorários de advogados, custos de viagens e possíveis multas judiciais. Há quem preveja custos acima dos 200 mil reais, que foi o valor que livrou os Fraternos Robério Oliveira e Cláudia Oliveira, de passarem mais uma noite em celas presidiais.

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