Para o deputado estadual Fabricio Pancadinha (SD), as últimas eleições foram decepcionantes para suas ambições e pretensões. Este fato por si só, já causa desânimo para suas atuais circunstâncias e geram vulnerabilidades para suas tentativas de ser reeleito em 2026, pois o que está muito ruim, pode piorar! As perspectivas não são promissoras para a reeleição do ex-prefeiturável, com as possibilidades de uma concorrência nociva para suas próximas votações.
São favas
contadas as candidaturas da Primeira Dama Andrea Castro (PSD) e parecem
presumíveis as candidaturas ao cargo de deputado estadual de Isaac Nery (PDT), Capitão
Azevedo (“PL”), Sandra Neilma (Avante) e mais umas cinco a seis “pequenas”
alternativas para a conquista de votos no mesmo seguimento do eleitorado de
Pancadinha. Isaac e Azevedo não atrapalharam Pancadinha em 2022 (foram “federáveis),
mas prejudicarão a reeleição do deputado, explorando seus redutos e cooptando
suas lideranças.
Outro fator
complicador para Pancadinha não ser derrubado em sua pretensão de permanecer
ocupando vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), é sua imperativa
necessidade de filiar-se ao Partido União Brasil (UB), considerando os fatos do
Solidariedade não ter perspectivas de atingir o quociente eleitoral mínima,
para eleger deputado em 2024 e ACM Neto precisar de “mulas”, para eleger e
reeleger seus pupilos e tradicionais políticos do seu seleto grupo partidário.
Portanto, é
sombrio o cenário de reeleição para Pancadinha. Estes fatos o condicionam a ser
cauteloso na realidade dramática do ocorrido com Capitão Fábio (Podemos), que
com mandato na Alba, se candidatou e perdeu para prefeito em 2008 (474 votos);
tentou ser reeleito em 2010 e perdeu para permanecer deputado estadual (4.739
votos) e seis anos depois (2016), tentou ser eleito vereador e não obteve,
sequer, metade dos votos necessários para ser vitorioso (457 votos).
A única alternativa plausível para Pancadinha tentar ser reeleito, é se filiar a um dos partidos da base petista do governo do estado (abandonando o carlismo), com indicações de aliados para cargos de comando de órgãos operadores de ações públicas de saúde, educação, infraestrutura e, ou, assistência social e buscar ampliar seus redutos eleitorais em mais umas outras duas a quatro regiões geográficas da Bahia. Todavia, PT, PCdoB, PV e PP, exigirão que ele amplie em triplo a votação obtida em 2022. Só restou PSB. É a dica!
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