Um dia a víbora (Geraldo Cabeça de Pitu) achou que poderia permanecer como predador do Urso (Porfírio). Mas deu com os burros n'água e hoje não passa do excremento a ser defenestrado!
Quando acaba o Outono (Eleição), o Urso (Manoel Porfírio) lentamente se retira para a sua caverna (Câmara), onde dará início à sua hibernação (Mandato de Vereador). Mais adiante, na aguardada Primavera da consciência (2026), ele retornará com suas forças revigoradas, renovado para os desafios e provações da sua jornada após contemplar as suas sombras mais profundas (Geraldo Cabeça de Pitu). O Grande Urso é o Totem guardião da direção Oeste (PT convivível e factível), o portal da escuridão, do desapego, das mortes que precisamos enfrentar para adquirirmos nova compreensão sobre a vida.
Os Ursos nos ensinam sobre o valor da introspeção e do recolhimento. No
silêncio do Outono (pós eleição), as folhas secas caem lentamente (dissabores,
incompreensões e disputas internas) e podemos meditar sobre as nossas
imperfeições (cegueira ideológica), olhar para dentro e identificar todos os
apegos (alienação partidária), que dificultam o nosso progresso espiritual
(desenvolvimento do espírito de corpo). O Urso nos convida a buscar as nossas
próprias respostas (vitórias) para usá-las nos momentos de maior dificuldade e
provação (sabotagens, ingerências e perseguições). A acolher as nossas
vulnerabilidades (resiliências) para encontrarmos nossa força interior (convicções).
E assim renascemos para um novo ciclo (eleição subsequente).
Esse Totem (Porfírio) simboliza o vigor físico e a imponência do
arquétipo do guerreiro, além de trazer a sensibilidade e a intuição. O Urso
sabe equilibrar sua grande força e destemor com um lado extremamente acolhedor,
doce e receptivo ao outro. Força e doçura; repouso e movimento coexistem em
perfeita harmonia na trilha dos Ursos. Essa metáfora requer que respeitemos o
momento de refletir na intimidade da nossa caverna antes de tomar uma decisão.
Ao mergulhar na solidão, aprendemos a apreciar nossa própria companhia. Nos
nutrimos da força da Mãe Terra e encontramos o caminho de volta à plenitude
espiritual, onde todas as curas se manifestam. Morremos, e então renascemos.
Que possamos contemplar a sabedoria eloquente do silêncio, com serenidade e confiança. Isto faz os urubus e víboras não enxergarem o Urso e se o verem, não o subjugam e nem o abatem. O Urso é o vencedor. Venceu com a sabedoria de convergir as vítimas das víboras; agregar as forças que estavam à deriva e sem a fera predadora dos inimigos da natureza. O Urso foi dócil na dureza de uma disputa, que parecia equidistante de um desfecho em que os urubus fugissem e as víboras fossem decapitadas! O Urso venceu e nos deixou a lição de que não há reinos invencíveis e que quem tem titica de galinha na cabeça, “pode enganar a todos por algum tempo; pode enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo”!
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