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27 de outubro de 2024

A DIREITA DE ITABUNA, JERÔNIMO E LULA

Sempre cirúrgico em suas opiniões e posicionamentos políticos, o jornalista Paulo Lima expõe o que os fatos revelam, mas poucas pessoas enxergam, ou ousam abrir os olhos para eles!

Na eleição para presidente da República (segundo turno), na cidade de Itabuna, o presidente LULA teve 59.332 e o ex-presidente BOLSONARO foi sufragado com 52.332 votos. Analisemos, então, o mosaico político da última eleição para prefeito desta cidade e a posição da direita itabunense em relação ao seu candidato, o engenheiro Chico França. A DIREITA local acreditou mesmo no seu candidato, na sua postura, na sua moral, no seu currículo profissional? Acredito que não.

A Direita ficou APARENTEMENTE OMISSA, calada, assistindo tudo de camarote, sem participar (claro que houve exceções) das caminhadas na Avenida do Cinqüentenário) do candidato engenheiro à prefeitura de Itabuna.

A DIREITA DE ITABUNA, descarregando os seus votos no prefeito Augusto Castro para a sua reeleição avalizou o governo Jerónimo Rodrigues e carimbou o passaporte do presidente Lula na sua política econômica, administrativa e social do Brasil. Ou não?

Ora, se Bolsonaro recebeu 59.332 votos, qual seria o papel da direita de Itabuna em relação ao único candidato que representava os ideais defendidos pelo ex-presidente da República? A DIREITA não aceitou o vídeo feito em Brasília com o ex-presidente afirmando que o seu candidato em Itabuna era o engenheiro Chico França. Bolas pra Bolsonaro.

    A DIREITA APARENTEMENTE OMISSA desaguou seus votos no candidato à reeleição, o prefeito Augusto Castro, motivada pelo preconceito, maledicências que circularam nas redes e blogs da cidade em relação ao deputado Fabrício Pancadinha, o jovem nascido no bairro São Pedro, músico, ex-vereador, e que teve a coragem de enfrentar a máquina do poder municipal, do governo do Estado e todas as jogadas que foram praticadas no tabuleiro de xadrez da política local.

E nessa temperatura da sucessão municipal, não podemos deixares avaliar a posição, não muito corajosa, do ex-prefeito Capitão Azevedo, que recolheu-se, ficou mudo, pianinho, e ninguém pode afirmar se ele pediu ou não votos para o prefeito Augusto Castro como retaliação a ACM Neto que o defenestrou da sua pretensão de ser, mais uma vez, candidato a prefeito, o que levou a DIREITA a não escolher o deputado candidato e o médico Isaac Nery.

Ela, a DIREITA DE ITABUNA não pode ficar nas redes sociais e nos blogs e sites adjetivando o presidente disto ou daquilo, pois adjetivos não tiram presidente nenhum da chefia de uma Nação. A DIREITA DE ITABUNA ainda tem tempo de se reciclar, ressurgir das cinzas como a Fênix, se reestruturar e alçar novos vôos de responsabilidade e militância política, mas sem João Roma na presidência da executiva estadual do partido. Esse cidadão se parece mais com um oficial do III REICH do que um dirigente de agremiação política.

Por Paulo Lima - Jornalista. Membro da Academia Grapiuna de Artes e Letras - AGRAL@- Coordenador do Movimento do " Senado" do Café Pomar.

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