Não é a política que transforma homens em corruptos, é votar em bandidos que torna a política suja!
Uma das muitas indignações do povo contra a Justiça é a lerdeza como ela percorre o caminho entre o início de um processo até o trânsito em julgado. Quase que diariamente um político é condenado por prática de falcatrua, porém continua em atividade, geralmente cometendo novas malandragens contra o dinheiro público.
Enquanto
isso, os processos sobem, descem, retornam à origem e, de novo, voltam às
instâncias superiores. Instituída em 2016, a prisão após condenação em segunda
instância assustava os maus políticos, contudo, a derrubada pelo Supremo
Tribunal Federal deste entendimento, deixou a galera do mal livre, leve e
solta. E é muito por conta da lentidão judicial em punir os mequetrefes que
entram na política para se locupletar que muitos foras da lei se elegeram nas
eleições deste ano.
Contribuindo para consolidar a impunidade neste país, em grau tão elevado quanto a morosidade da Justiça, está considerável parcela do eleitorado que não aproveita a eleição para punir os criminosos de colarinho branco, reprovando-os nas urnas. O povo parece esquecer que, embora jurem inocência, os maus políticos colecionam processos de todos os tipos e para todos os gostos.
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