Algumas pessoas são como água e óleo; e jumento e onças: não adianta insistir, elas não se misturam!
Era uma vez um jumento que encasquetou que seria transformado em príncipe encantado e cantava, dançava e se esforçava para conquistar as poções mágicas, que realizariam sua transformação. Mas somente através de dois feiticeiros essas poções poderiam ser conseguidas. E eles eram inimigos ferrenhos e históricos, um do outro! Portanto, a tarefa não seria fácil.
Mas
o jumento era sagaz, astuto e espertalhão. Obstinado, ele jamais desistiria do
seu sonho de ser príncipe, pois estava cansado de ser chamado de burro,
quadrúpede e comedor de capim. Cismou que nada o impediria e resistiria ainda
que um capitão o fizesse ter que enfrentar um exército armado de estrelas, foices
e martelos!
Um
dia o jumento encontrou os dois feiticeiros inimigos e os propôs um armistício
para juntos invadirem a fortaleza do Mago Castro e de lá subtraírem as poções
mágicas, que fariam o jumento se transformar em príncipe e os outros dois
herdarem feudos, que os fortaleceriam para batalhas previstas para períodos
posteriores.
Todavia,
os feiticeiros eram ambiciosos e espaçosos. Logo perceberam que o espaço no
jumento, que os sustentaria, era diminuto demais para suas ambições e então “caíram
na real” e consequentemente, “caíram do jumento”. Voltaram a brigar. Perceberam,
que aquele “matrimonio”, seria algo como casamento da cobra com jacaré”!
Os feiticeiros descobriram que jamais o jumento poderia se transformar em príncipe; que as poções mágicas nunca seriam usurpadas do Mago Castro e que eles eram igual a “água e óleo” e sangue e HIV-Aids: nunca devem se misturar! E assim o jumento e os dois feiticeiros foram infelizes para sempre!
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