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10 de agosto de 2024

É DE FÁCIL PERCEPÇÃO A QUEDA DE ROBÉRIO, NO QUESITO ACEITAÇÃO POPULAR!

Decisões esdrúxulas da Justiça, favorecendo impunidade à corrupção; obras da Prefeitura e fortalecimento da terceira via, tem causado queda de aceitação ao candidato Robério.

A rejeição é muitas vezes mais importante que a intenção de voto. Ela é muito difícil de mudar. Quando o eleitor diz que não gosta de um candidato, é porque tem o mínimo conhecimento sobre ele. E este fato é o que tem nos permitido observar uma queda vertiginosa na perspectiva eleitoral do ex-prefeito Robério Oliveira (PSD). Embora este fator não seja único para explicar o aumento de rejeição à pretensão de Robério voltar a ser prefeito em Eunápolis.

Não está escrito nas estrelas que terão futuro nebuloso os candidatos estagnados, ou com pálida intenção de voto nas pesquisas realizadas a esta altura do ano. Especialmente num ambiente politicamente volátil, repleto de incertezas e de possibilidades diferentes de candidaturas que vemos neste momento. A disputa acirrada entre Robério Oliveira (PSD), Neto Guerrieri (Avante) e Cordélia Torres (UB), são um exemplo claro das dúvidas vigentes.

O aumento de rejeição ao prefeiturável Robério, tem sido oxigenado pelo descrédito que o povo está tendo sobre decisões judiciais, que geram um sentimento de impunidade aos crimes de fraudes, corrupção e formação de quadrilha, a que o ex-prefeito tem sido submetido. E a diminuição de sua aceitação, decorre do eleitorado de rejeição a Prefeita Cordélia Torres, que tem migrado para a candidatura de Neto Guerrieri; que há dois meses decidiu ser candidato a prefeito e fez ex-aliados dapezistas e cordelistas, desistirem de apoiar Robério e passaram a favorecer Guerrieri.

É possível que o candidato lidere a disputa com 30 a 40% da aceitação popular e que esses percentuais sejam superiores ao obtidos pelos demais concorrentes. Todavia, sua rejeição é de mais de 40%, com seus adversários registrando índices de 20 a 30% de eleitores que confirmam não pretenderem votar neles. Portanto, quem tem 40% de aceitação e se ver caindo na aceitação popular, corre o risco de não ficar nem em segundo lugar no resultado final das eleições.

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