Em sua coluna publicada originalmente no Jornal A Tarde o jornalista Levi Vasconcelos informa que em Eunápolis, na porta do extremo sul baiano, e Juazeiro, norte do estado, na divisa com Pernambuco, em termos geográficos nada têm entre si, mas em termos jurídicos que descambam para o político, sim.
Em Eunápolis, Robério Oliveira (PSD), ex-prefeito, lidera as pesquisas, mas esta semana levou um ducha fria: o juiz Heitor Awi Machado Attayde proibiu notícias dizendo que ele está elegível, por um detalhe: é fake.
Ele ainda tem pendências, sim. Em 2020, perdeu a reeleição para a hoje prefeita Cordélia Torres (UB), que vai mal, e ele agora tinha tudo para retomar, mas enquanto briga para se livrar das pendengas judiciais entrou em cena Neto Guerrieri (Avante), o que reconfigura o cenário da disputa.
Longa lista —Em Juazeiro, o ex-prefeito Isaac Carvalho (PT) em 2018 já se elegeu deputado federal e teve os votos anulados por estar inelegível, em 2020 e 2022 ficou fora, mas agora acha que já pode, embora todos digam, ele próprio inclusive, que ainda ha pendências.
Lá, a prefeita Suzana Ramos (PSDB) está mal avaliada, e os deputados Zó (PCdoB) e Roberto Carlos (PV) se lançaram. Não dizem, mas esperam na fila: se Isaac for mal, eles estão lá.
E Robério e Isaac vão ser ou não? Pode ser que sim, pode ser que não.. Na lista dos inelegíveis de 2022 divulgada pelo TSE com mais de 6.700 inelegíveis, 674 baianos, estava o nome de Fernando Gomes, de Itabuna, com 7 processos há mais de 15 anos (morreu ano passado), mas se elegeu em 2016 e em 2020 tentou a reeleição e perdeu. Fonte: A Tarde.
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