PANCADINHA NA TRASEIRA

Pancadinha se esforçou muito e esgotou suas forças, para chegar à condição de competitivo como prefeiturável!

Itabuna é atípica na politica e amiúde protagoniza há anos, a ópera-bufa de prefeituráveis favoritos e competitivos no início de uma campanha, resultar em desistência e degringolamento vertiginoso do seu potencial de votos. O cenário atual revela uma acentuada desidratação da candidatura de Pancadinha, cujo "pulso ainda pulsa", mas em estágio de definhamento e moribundância!

Talvez o episódio envolvendo o então candidato a prefeito em 2012, Capitão Fábio (PMDB), seja o mais explícito: ele liderou sempre a corrida eleitoral e no dia que antecedeu a eleição, ele se rendeu e desistiu para apoiar Juçara Feitosa (PT), que acabou derrotada pelo Capitão Azevedo, que naquele momento estava na terceira posição.

Itabuna também tem histórico de nunca reeleger prefeito e nem eleger prefeiturável, que lidera pesquisas no começo da campanha. Além destes fatos, existe o "fantasma" do "terceiro que vira primeiro" e entre os mais notáveis casos neste contexto, estão Geraldo Cabeça de Pitu (1992); Vane do Renascer (2016) e do próprio Capitão Azevedo (2012).

O fato é que Pancadinha desperdiçou mais de 80% da sua verba  de emendas parlamentares impositivas de mais de 2 milhões de reais com festas, para biriteiros, regueiros e maconheiros, em detrimento as demandas em setores cruciais para aplicação de verbas e politicas públicas em infraestrutura, saúde, educação, assistência social e geração de emprego e renda.

Essa "estratégia romana de circo para o povo" e seu compadrio com petistas e comunistas, afastou de pancadinha o eleitorado conservador, politizado, religioso e só restou pra ele a rapaziada alienada do reggae, axé e da pisadinha! Por isso se percebe fácil seu declínio político e eleitoral.

E já se ouve na cidade, a previsão de que Pancadinha será vice de Azevedo, ou terá que desistir da sua candidatura fadada ao fracasso, para apoiar quem liderará uma frente ampla de oposição ao Prefeito Augusto Castro, sob recompensa de obter retribuição desse apoio em sua campanha de reeleição em 2016.